14 outubro 2010

Astúcias da razão política (1)

Quatro ministros foram exonerados pelo presidente Guebuza. Não foram os primeiros. Um bocado aqui e acolá duas posições são correntes: (1) Foram exonerados porque cometeram erros; (2) Já deviam ter sido exonerados há mais tempo. Mas quem, em última análise, detecta os erros? Quem, em última análise, surge como o grande vidente? Quem lança os dados do jogo político? (crédito da imagem aqui)
(continua)

2 comentários:

ricardo disse...

Astucias?!

Ora analisemos o que disse GARRIDO ao NOTICIAS na hora da despedida:

"...NOT - Na opinião pública ficam duas percepções: uma de um ministro esforçado pela causa dos doentes e outra de um dirigente muito duro e frontal. Que comentários faz a estas duas leituras?

IG - Sabe, eu fui para Ministro da Saúde para cumprir uma tarefa do meu partido. A minha função de Ministro da Saúde foi o cumprimento de um desidrato do meu partido. E ao longo do período que estive à frente do sector esforcei-me muito por cumprir aquilo que eram as orientações do meu partido. Penso que, no essencial, consegui materializar a linha da Frelimo no sector da Saúde. Naturalmente que ninguém é perfeito. Há sempre um reparo aqui e acolá. Mas a minha grande preocupação era a materialização da linha da Frelimo para o sector da Saúde..."

Para bom entendedor...

V. Dias disse...

Eu admiro Ivo Garrido.

Mas quando um médico coloca o partido no seu ofício, epá....

Bem, os grandes homens também merecem momentos de caturrices.

Zicomo