02 janeiro 2015

E agora o que farão Dhlakama e Renamo? (2)

"Nampula, 30 dez (Lusa) [2011] - O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, garantiu hoje que as manifestações, que visam destronar o Governo da FRELIMO do poder, vão realizar-se "a partir da primeira quinzena de janeiro". Aqui.
Segundo número desta série. Tal como referido no número inaugural, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, afirmou, segundo o "O País" digital, que em Moçambique apenas ele tem genuinamente ganho as eleições desde 1994. Por isso as vitórias dos outros, designadamente da Frelimo, apenas são obra de roubo, aí compreendido, este ano, Filipe Nyusi. Acresce que em 2011, tal como recorda a notícia em epígrafe, também prometeu para Janeiro mudanças radicais na vida política do país.
Líder político do tipo cesarista e populista, fervoroso defensor do "poder tradicional" (acresce que é filho do régulo Mangunde do distrito de Chibabava), amante da linguagem impetuosa das parangonas, Dhlakama é referido pela mais recente edição do semanário "Savana" a dizer o seguinte: "Eu prometo que não deixo andar. Aliás, a partir de hoje já não vou dizer ao povo para ter calma. Se a Frelimo quer desafiar, vamos ver quem é que vai ajoelhar ao outro." Aqui.
Adenda: o acordão n.º 21/CC/2014 de 29 de Dezembro do Conselho Constitucional continua a não estar disponível aqui, mas pode ser consultado aqui.
Adenda 2 às 12:40: segundo o "Diário da Zambézia" digital, Dhlakama orienta amanhã um comício no campo de Chirangano, cidade de Quelimane. Aqui.

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