02 novembro 2013

Cenários pós-Santungira (12)

Décimo segundo número da série. Prossigo no primeiro dos cinco pontos do sumário proposto no número inaugural, com a indicação expressa de que em todos eles apenas terei em conta pequenas hipóteses que, absolutamente, precisam ser testadas. 1. O significado de Santungira. No número anterior escrevi um pouco sobre os pontos 6 e 7 dos nove propostos aqui. Passo agora ao penúltimo ponto, o oitavo. Vivemos no país a euforia dos recursos minerais, multiplicam-se, ao mais alto coturno, os interesses, as ofertas, as parcerias de negócios, as empresas de serviços, as royalties. Recursos naturais são recursos de poder extremamente desejados. A Renamo não está desatenta e aspira a partilhá-los. Falar de Santungira equivale, então e também, a falar da aspiração a esses recursos, abundantes, por exemplo, na província de Tete. Se não se importam, prossigo amanhã.
(continua)
Adenda às 7:00: eis o que terá dito Luís Magaço, presidente da Política Financeira da Confederação das Associações Económicas Moçambicanas, sobre a busca ontem efectuada a sedes e em residências da Renamo, segundo a "Rádio França Internacional", aqui.
Adenda 2 às 7:05: despacho da "Deutsche Welle", aqui.
Adenda 3 às 7:22: confira os despachos do jornal digital zimbaweano "The Herald", aqui.
Adenda 4 às 7:25: segundo o portal da "Rádio Moçambique": "O chefe das operações do Comando da PRM, Guilherme Chauque, disse à Imprensa que acção foi levada a cabo em cumprimento de uma ordem judicial que, entretanto, não foi tornada pública." Aqui.
Adenda 5 às 8:14: "Entretanto, algumas embaixadas em Maputo contactadas pela Voz da América colocaram muitas hesitações em acolher o líder da Renamo, a menos que seja com uma comunicação do Governo moçambicano, já que isso pode ser interpretado política e diplomaticamente muito mal." Aqui.
Adenda 6 às 12:35: os portais da "TIM" e da "@Verdade"/Facebook dão conta de mais um ataque que terá acontecido ontem à noite na Estrada Nacional n.º 1. Aqui e aqui.
Adenda 7 às 12:41: nenhuma referência no noticiário da "Rádio Moçambique" das 12:30.

2 comentários:

Salvador Langa disse...

Porquê não mostram a tal ordem judicial? Até hoje não aparece.

nachingweya disse...

A casa de Dhlakama na Julius Nyerere foi tambem tomada?