"A minha pasárgada é uma casinha encrustada em cima de uma serra, donde se avista um belíssimo horizonte." (Manuel Bandeira)
Décimo sexto número da série, sempre trabalhando com hipóteses. Entro no último ponto do sumário proposto aqui: 3. O objectivo de um governo de unidade nacional. Deixei no número anterior a seguinte pergunta: Para quê usar esse "instrumento político" (frase de Clausewitz) que é a ameaça de guerra? É ele exequível? A ameaça de guerra visa exercer uma pressão psicológica contínua sobre o adversário no sentido de o levar a considerar com seriedade a formação de um "governo de unidade nacional", fórmula adoptada há alguns anos no Quénia e no Zimbabwe. É essa ameaça exequível, capaz de gerar resultados fora do molde eleitoral e ao nível do "diálogo político"? Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)
1 comentário:
Gostava de conhecer os pensamentos dos deputados da Renamo e daqueles que ambicionam sê-lo.
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