18 outubro 2013

Proposta de método de análise

Um escândalo, um caso de corrupção ou tiros em Santugira: eis temas suficientes para fazer "correr a imprensa". Mas "A falta de medicamentos é pouca coisa. Não há tiros, mas há muito mais mortos."  - interessa-me menos a violência de um editorial do que a proposta de método de análise encontrável num jornal online, o "@Verdade" (de onde extractei as frases entre aspas), a conferir aqui e aqui.

9 comentários:

Salvador Langa disse...

Anda por essa internet gente nervosa a dizer que se ataca hoje Santhujira. Boatagem que não pára.

Carlos Serra disse...

Sim, obrigado, reparei nisso, um dos veículos é constituído pelos autores de blogues do tipo "copia/cola/mexerica".

Paulo disse...

A malta pela-se com frufrus...

Joana disse...

A fofoquice é como o chocolate, come-se até fartar.

Carlos Serra disse...

"Fofoquice" que também já está nas redes sociais, tudo como bola de neve.

nachingweya disse...

Em estado de guerra matar o próximo é dever; por isso o Port.- voz da vitória das FAM dizia ontem com cara de missão cumprida: MATAMOS DOIS HOMENS E CAPTURAMOS UM DA RENAMO.
Já vivi esta experiência: quando a morte de um ser humano causada pela acção consciente de outro homem não é crime isso quer dizer que estamos em guerra.
Algumas fofocas podem tornar- se profecias....

Marta disse...

Olha só que anda aí em certas notícias todas iguais - "Forças governamentais estão a "atacar com armas pesadas" postos avançados no distrito de Gorongosa"...

Carlos Serra disse...

E ninguém tocou no tema desta postagem...

nachingweya disse...

Bem observado Professor.
Notícia é quando um homem morde um cão; não o contrário.
A taxa de ocupação dos nossos cemitérios por causas evitáveis é espantosa.(você vai a um funeral e vê pelo menos 8; o administrador do cemitério do Michafutene já veio público dizer que a ocupação já superou as espectativas que tinham por horizonte o mês de Dezembro e já iniciou obras de expansão Quem se pergunta quanto mebendazol cabe numa sucata de MIG21? Ou que esforços faz um médico motivado, reconhecido e respeitado?
O que torna a outra morte notícia é o facto de não ser crime apesar de conhecidos os dois responsáveis