A propósito da dívida pública do país: "Esses casos de corrupção que são frequentemente relatados deixam os doadores pessimistas e se sintam obrigados a impor condicionalismos que retardam a chegada de verbas e a multiplicação de missões. A hipótese China, às vezes, leva o seu tempo e o resultado é o défice na tesouraria, que justifica emissões de dívida interna provocadas pelo défice na tesouraria." - Humberto Zaqueu, oficial de programas do Grupo Moçambicano da Dívida, numa longa entrevista divulgada no Savana 1032, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Só que os casinhos de corrupção que são reportados são apenas um abcesso na ponta do icebergue . Os doadores sabem disso mas este negócio de doar pode-se retardar mas não se pode parar. É útil a ambos , doador e receptor. Uma equação win win. De vez em quando trocam-se críticas apenas para manter o set. up de bons exigentes e de pobres as vezes desleixados.
Lendo o artigo no Savana fica-se com a certeza de que Zaqueu é um economista competente.
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