Quinto número da série.
Verificámos que as nossas crianças eram portadoras de coeficientes punitivos severos e da crença de que o roubo é masculino e a feitiçaria, feminina. Mostra isso que as crianças são más, que nascem más? Nada disso.
Mostra, em primeiro lugar, que as crianças são educadas, que são socializadas de uma certa maneira; mostra, em segundo lugar, que a disciplina de Educação Cívica e Moral não surte qualquer efeito dissuasor no tocante à violência, à crença na feitiçaria e à punição. Então, toda essa preocupante situação requer um amplo debate, um amplo trabalho nas escolas, especialmente nas escolas (com os professores, especialmente os de Biologia, História e Educação Cívica e Moral, mas também com os alunos) e nas comunidades.
Prossigo mais tarde.
Nota: em epígrafe duas redações de crianças do ensino primário feitas em 2008. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
Verificámos que as nossas crianças eram portadoras de coeficientes punitivos severos e da crença de que o roubo é masculino e a feitiçaria, feminina. Mostra isso que as crianças são más, que nascem más? Nada disso.
Mostra, em primeiro lugar, que as crianças são educadas, que são socializadas de uma certa maneira; mostra, em segundo lugar, que a disciplina de Educação Cívica e Moral não surte qualquer efeito dissuasor no tocante à violência, à crença na feitiçaria e à punição. Então, toda essa preocupante situação requer um amplo debate, um amplo trabalho nas escolas, especialmente nas escolas (com os professores, especialmente os de Biologia, História e Educação Cívica e Moral, mas também com os alunos) e nas comunidades.
Prossigo mais tarde.
Nota: em epígrafe duas redações de crianças do ensino primário feitas em 2008. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)
3 comentários:
Uma crença difícil de retirar.
É de pequenos que aprendemos, é de pequenos que aprendemos que mulheres são feiticeiras, ficamos com isso sem problemas, achamos normal. Normal???
Seria curioso saber quem tomaria a iniciativa...Ametramo éque não!
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