O décimo e último número desta série, que tem a cidade de Maputo como contexto de reflexão.
A multiplicação de condomínios e de cercas electrificadas na cidade de Maputo é um indicador claro da privatização da segurança e da exclusão social em curso no país e, ao mesmo tempo, um potencial de estereótipos discriminadores. Se o tempo colonial vai longe, os seus meandros separatistas continuam vivos.
Imagem reproduzida daqui.
A multiplicação de condomínios e de cercas electrificadas na cidade de Maputo é um indicador claro da privatização da segurança e da exclusão social em curso no país e, ao mesmo tempo, um potencial de estereótipos discriminadores. Se o tempo colonial vai longe, os seus meandros separatistas continuam vivos.
Imagem reproduzida daqui.
(fim)
3 comentários:
Porque afinal, nao e possivel ter uma cabeca, sem pescoco e tronco para sustenta-la...
De algum lugar se haveria de partir, obvio. Mas nao venham agora defender que uma vez mais, por culpa do colono, e que somos muito mauzinhos...
Porque na epoca socialista, tambem nao era diferente!
-> Numa primeira fase - quando não havia ainda milionários da geração 25 de Setembro - a discriminação era na base do poder/ influência política;
-> Numa segunda fase, a que vivemos, a discriminação é, fundamentalmente, económica! manda o senhor dinheiro!
-> Mas, sejamos justos, esta é a regra prevalecente por esse mundo fora.
Venham a Luanda ver como as coisas são em mpladólares.
Enviar um comentário