02 abril 2010

Whatana

Os pesquisadores têm muito trabalho pela frente no que concerne ao estudo das elites moçambicanas, cadastrando, por exemplo, os grupos empresariais, os capitais, as parcerias, os accionistas, os presidentes dos conselhos de administração, os directores, etc. Nem todas têm portais como o grupo Whatana, cuja presidente, Graça Machel, vai a Portugal para contactos empresariais.

3 comentários:

Abdul Karim disse...

Os Pesquisadores nao se podem esquecer de nos, como grupo empresarial tambem.

Espero que se lembrem quando estiverem a fazer o trabalho, de modo, que nao nos ponham no mesmo saco de "comerciantes" e "empresarios de sucesso".

Queremos o nosso espaco tambem.

Anónimo disse...

Por frente são todos luta contra a pobreza (dos outros). Por trás, toca de eliminar a "pobreza própria", melhor aumentar a escandalosa riqueza... e de que maneira!

V. Dias disse...

O comentário do anónimo é brilhante, parabéns.

Mas queria recordar uma resposta de José Eduardo dos Santos, ditador ou menino bonito de Angola, conforme a visão e interesses de cada um, em resposta a um jornalista nos EUA, disse: "nunca nenhum Estado do mundo erradicou a pobreza, a corrupção".

Que a viagem da Graça Machel, polivalente em várias áreas de actuação social, algumas vezes de forma brilhante, outras nem por isso, traga resultados desejados para mitigar a pobreza do povo moçambicano.

PS: Fiquei a saber ontem que afinal os meus comentários são lidos com alguma frequência, e suscitam vivos debates um pouco por todo o mundo. Obrigado quem me fez chegar esta informação. Elogio em boca própria, disse Fijamo, é vitupério. Espero não ser este sentimento umbilical um vitupério.