No "Wamphula Fax" de hoje, aqui.
Observação: vamos a ver se um dia surge a possibilidade de avaliar em profundidade a qualidade bolonhesa dos numerosos cursos de mercado que, à formiga, vão surgindo no país.
Observação: vamos a ver se um dia surge a possibilidade de avaliar em profundidade a qualidade bolonhesa dos numerosos cursos de mercado que, à formiga, vão surgindo no país.
6 comentários:
Colocarei aqui um comentário que creio ter sido por lapso colocado na postagem sobre curandeiros:
"Torres disse...
Professor,
Nao sei que poderes o Conselho de Ministros tem para intervir ou sancionar a aprovacao de um determinado curso.
Mas seria interessante, a semelhanca da moratoria imposta a abertura de mais universidades e instituicoes de ensino superior, que houvesse algo semelhante relativamente a abertura de cursos superiores, em especial os de pos-graduacao. Porque assim nao da!
Mestrado e Doutorado sao niveis essencialmente academicos, dai que a tonica nesses niveis e a pesquisa, inovacao e publicacao.
Do jeito que os cursos vao aparecendo como formigas (empresto o termo do Professor Serra, nesta postagem) ha risco de se descredibilizar os diplomas obtidos em Mocambique. Criemos condicoes e depois avancemos gradualmente para esses niveis.
Correr nao e chegar.
Agora, ha algumas coisas:
1. Em Mocambique o salario do aparelho de Estado e em funcao do nivel academico. Julgo que isso inflacciona o mercado dos diplomas. Devemos pagar em funcao do resultado do trabalho, para dizer que alguem com 10 classe, competente, deveria ganhar tanto quanto um tecnico com licenciatura, por exemplo, desde que trabalhasse e produzisse.
2. Por consequencia, em Mocambique todo o mundo gosta de ser chamado de "doutor", coisa que nao devia. Porque nao regulamentar o uso de titulos academicos? Ao licenciado deveria se chamar "Lic. X ou Y" e nunca "doutor" com "d" minisculo (salvo certos casos, como medicos e juizes). Ao bacharel, idem. Ao mestre, tambem, ficando o termo "doutor" restrito aos que possuam doutoramentos, tanto profissionais como os de pesquisa.
Portanto, ha muitos factores que estao por detras deste formigueiro de cursos superiores.
Podem adicionar mais provaveis causas? (ou rebaterem as duas que apontei).
Obrigado."
Professor,
Muito obrigado pela correccao. De facto, queria comentar sobre a postagem "CURSOS"
Peco desculpas pelo lapso.
Professor,
Em Nacala-Porto a situação é terrível. A UP têm lá uma delegação que funciona à maneira.
Sem sala de aulas, alunos fictícios, sem professores (vão quando podem, porque a delegação não tinha até à minha saida trasporte para fazer deslocar os docentes), sem nada.
Como fazem testes? Perguntei. Soube mais tarde que também é à maneira.
Disseram-me que estavam a compensar o sofrimento de luta armada e que o que vale é o canudo para depois, no dia da graduação, tirar foto com a família.
O Estado lhes deve. Este bolonha não só está a criar trasntornos ao país, cá está em preparação uma mega manifestação de estudantes de todo o país contra este sistema que mais não produz exército de ociosos.
Como diz o meu povo, "avisei eu"!
Zicomo
"...Observação: vamos a ver se um dia surge a possibilidade de avaliar em profundidade a qualidade bolonhesa dos numerosos cursos de mercado que, à formiga, vão surgindo no país..."
Muito simples. Basta verificar a qualidade de trabalho dos graduados desses estabelecimentos de ensino para se ter a resposta exacta!
Tres visoes...
http://home.uevora.pt/~oliveira/Imprensa/bolonhabolonhabolonha.htm
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:yN1W6DwAjKkJ:www.uga.pt/FileHandler.ashx%3FFileId%3D622e91c5-536d-494c-91b9-fa56037d736c+A+descaracterizacao+do+processo+de+Bolonha&hl=pt-PT&gl=mz&pid=bl&srcid=ADGEESj0hlas8u0XGnKDXKGC-r2GsAeF2zCfslXHiJF7aSbiaIQgDVIQFyQcDbysePp-m1B2irCUBTTPQ12h9dc4ILZ6uuk6rkdWirHzVtTC2cR5l999T0v5NItkhtBkGpyQEPeWATKz&sig=AHIEtbR15vDy2HCI4xmbVPczPiXvcx5S8Q
wwwar.ist.utl.pt/arquivo/05-06/docs/bolonha.pdf
Um mesmo Pais. Quem poe o guizo ao gato?
No Ulongué tem uma Unizambeze denunciada pelo Canal de Moçambique... Aqui em Maputo tem UP em Escolas Primárias. O que muda é somente o professor - se é que este muda mesmo. O resto é o mesmo, não tem livros, nao tem equipamento, nao tem organização, etc...
Massificar o ensino primário esta bem. Ja o superior... a coisa fica difiU!
MF
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