
Adenda: calculo que muita gente anda no terreno, uns a pedir às pessoas que se preparem para as manifestações, outros pedindo para que não o façam, com muito elemento da segurança do Estado e da Renamo à mistura. A situação tensa, de prolongamento táctico da expectativa por parte da Renamo, de puxa-corda, faz-me lembrar o quadro pré-eleitoral da autárquicas de 1998, com a Frelimo pedindo o voto e a Renamo-União Eleitoral a abstenção, numa intensa luta simbólica contada e analisada no meu livro Eleitorado incapturável, Eleições municipais de 1998 em Manica, Chimoio, Beira, Dondo, Nampula e Angoche. Maputo: Livraria Universitária, 1999. E, já agora, recorde o meu texto com o título Dhlakama: o texto e o intertexto, aqui.
1 comentário:
cada vez menos acredito que as manifestacoes que a Renamo pretende promover veo de facto se concretizar. Creio que manifestacoes deste tipo devem ser feitas ainda com os acontecimentos quentes como aconteceu em Maputo com a subida do preço dos chapas e na beira para reivendicar a exclusao de Simango.
Por outro lado seria interessante estas manifestacoes acontecerem para percebermos como anda a força mobilizadora da Renamo depois destes dois ciclos eleitorais fracassados.
Enviar um comentário