05 janeiro 2010

Imperioso

Terminaram as eleições, representantes de partidos políticos protestaram, observadores nacionais e internacionais verificaram haver sérios problemas no processo eleitoral, jornalistas apontaram múltiplas irregularidades, o Conselho Constitucional fez sérias críticas ao processo. Agora, o presidente da Comissão dos Assuntos Jurídicos, Direitos Humanos e de Legalidade da Assembleia da República, Ussumane Aly Dauto, afirmou ser imperioso rever a legislação eleitoral.
Adenda: recorde o que sobre as eleições afirmei ao semanário "Magazine Independente", aqui. Finalmente: não está ainda disponível o relatório final da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia.
Adenda às 16:02: leia o editorial de Salomão Moyana no "Magazine Independente" desta semana, aqui.

9 comentários:

Anónimo disse...

prof.
Há algo que ainda não abordou com detalhes gostaria(mos) que abordasse com o se~u saber e muito mais sobre o "os Ministeriáveis e Governáveis), por favor teacher.
Perfil e o que a gente(povão é claro)espera.
Aguardo ansiosamente.
Um a~braço do tamanho do Zambeze
Mário Litsuri

ricardo disse...

Ou seja...

Vai mudar para pior.

Não espero nada de bom vindo da AR, que não seja preservar o status-quo: dos que nos Governam ad aeternum e os que os sustentam financeiramente também.

Aliás, a quantas legislaturas andam estes srs. a alterar as leis eleitorais - e sempre para pior - de modo a fortalecer a demokratura?

No fundo é a mesma coisa de sempre. Passado o período eleitoral, cá estamos de novo com o feijão (Frelimo) e o arroz (Renamo). O MDM será o novo tempero, mas incapaz de mudar os ingredientes de base.

Até daquí a 4-5 anos, quando, novamente, mais relatórios de observadores e mais escândalos farão as delícias dos media.

É frustrante estar sempre a adivinhar o futuro.

Aderito Magumane disse...

No diário de Notícias de hoje, que recebí por e-mail mandado pela minha eficientíssima prima, fala-se de dois para o cargo de primeiro ministro: Oldemiro Baloi ou Aires Ali, logo, a Dias Diogo (D. Lulu) fica de fora (pelo menos como PM). Estava em vista também o nome do Cuereneia, mas apontam-se alguns "se não" para ficar fora do baralho.
A Taipo (tsunami 2) é intocável no trabalho. A Libombo poderá passar a ser tsunami 1.
A outra Diogo, vai manter-se no seu ministério, ou então num outro qualquer, mas o certo é que continuará no elenco! Os dois Sumbanas também irão-se manter. O DN refere porém que esta informação não é oficial!

Anónimo disse...

Caro Aderito Magumane
Agradecia que envisses para o meu mail(marito177@hotmail.com).
Sem mais de momento
Mário Litsuri

Aderito Magumane disse...

Enviado!

umBhalane disse...

É frustrante estar sempre a adivinhar o futuro, o longo e interminável "futuro"...

Linette Olofsson disse...

O meu Saudoso ex colega da Bancada da Frelimo esteve presente quando esta "magnifica" lei foi revista e aprovada.
Ele foi um dos que aprovou!
A Renamo, mais uma vez deu o tiro no seu propio pé.

A constituiçao dos membros da renamo para a referida revisao, eram muito fracos,(minha percepçao na altura) e simples emissários do Presidente da renamo com a agravante de uma fraca competencia técnica, tirando o Dr. Abel Mabunda.
A Frelimo, com os seus pesos pesados, afiou os dentes e pôs as maos a obra!
O resultados estao à vista!

O grande culpado desta lei eleitoral em minha opiniao, é apenas a própia renamo que hoje chora e deita lágrimas de corcodilo.
A proposta de lei veio da Renamo!

Se nao a solicitasse; prevalecia a antiga lei aprovada na segunda legislatura multipartidária, que até, salvaguardava os interesses dos dois partidos; quer na CNE (Dadas as desconfianças)quer no STAE.
No STAE, a renamo ficou sem o seu olho!
Nao se devem queixar!
é que, erros em política!pagam-se caro.
Mais...
Houve vários debates antes das mexidas da antiga lei eleitoral inclusivé na RM no programa de linha directa entre o Jose Manteigas da Renamo e a Dra Açucena Duarte da Comissao dos Assuntos Júridicos.
Onde ela afirmava e até alertava;
De que, se nao houver consenso para alteraçao da lei; prevalecia a antiga lei.
Quem aconselhou ao Afonso Dlakhama a fazer a revisao da lei?

Reflectindo disse...

Mesmo eu não acredito que qualquer mudanca de lei nos próximos cinco anos será para alguma melhoria. Talvez se for da iniciativa da Sociedade Civil. Quem não se lembra das propostas chumbadas anteriormente?

Carlos Serra disse...

Em relação ao primeiro leitor: devo confessar estar com enormes dificuldades para abordar os ministeriáveis...Perdoe-me.