Quarto número da série. Termino o ponto 2 do sumário proposto aqui, a saber: 2. Objectivos estratégicos. Quais são os objectivos estratégicos da Renamo em geral e do seu presidente, Afonso Dhlakama, em particular, na campanha de desobediência civil em curso? Os objectivos estratégicos são, por hipótese, seis:
1. Substituir a imagem do protesto político bélico pela imagem do protesto político pacífico - ainda que com grande violência verbal - através de comícios e marchas contra os resultados eleitorais de 15 de Outubro;
2. Produzir ventos e ondas de força e altura crescente na adesão popular, dificultando cada vez mais a legitimidade e a legalidade estatais;
3. Conduzir o Estado à exacerbação policial e militar e à ocorrência de erros graves ao nível dos direitos humanos, criticáveis a nível nacional e internacional;
4. Provocar um estado político de excepção, propício às decisões políticas extremas;
5. Com grande visibilidade mediática, levar as diplomacias e o grande Capital internacional a pressionar o Estado de forma a fazer da Renamo parte integrante da governação e dos proventos oriundos dos recursos naturais;
6. Em caso de fracasso no objectivo 5, criar as condições para uma solução federalista, vincadamente regional, ideia subjacente ao que Afonso Dhlakama e a Renamo chamam "República autónoma do Centro e Norte de Moçambique".
Se não se importam, prossigo mais tarde.
1. Substituir a imagem do protesto político bélico pela imagem do protesto político pacífico - ainda que com grande violência verbal - através de comícios e marchas contra os resultados eleitorais de 15 de Outubro;
2. Produzir ventos e ondas de força e altura crescente na adesão popular, dificultando cada vez mais a legitimidade e a legalidade estatais;
3. Conduzir o Estado à exacerbação policial e militar e à ocorrência de erros graves ao nível dos direitos humanos, criticáveis a nível nacional e internacional;
4. Provocar um estado político de excepção, propício às decisões políticas extremas;
5. Com grande visibilidade mediática, levar as diplomacias e o grande Capital internacional a pressionar o Estado de forma a fazer da Renamo parte integrante da governação e dos proventos oriundos dos recursos naturais;
6. Em caso de fracasso no objectivo 5, criar as condições para uma solução federalista, vincadamente regional, ideia subjacente ao que Afonso Dhlakama e a Renamo chamam "República autónoma do Centro e Norte de Moçambique".
Se não se importam, prossigo mais tarde.
Adenda: através do "@Verdade/Faceook", estude um extracto do discurso de Afonso Dhlakama num comício realizado no sábado na cidade de Nampula, aqui.
Adenda 2 às 16:01: estude também este texto aqui.
1 comentário:
Republica Autonoma do Centro e Norte de Mocambique.
O pai Dhlakama esta maningue guloso.
Ele nao pensa nos outros 22 milhoes de moçambicanos que também gostariam de ter uma republica de que fossem orgulhosos. Uma republica que iluminasse a Africa e o mundo.
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