Segundo o "@Verdade" na sua página do Facebook de hoje, depois da conferência de imprensa da Renamo ontem, homens armados atacaram uma coluna de veículos civis que saiu de Muxúnguè para o Save, província de Sofala, escoltada por forças governamentais. Aqui.
Adenda: recorde aqui.
Adenda 2: recorde este meu texto intitulado Quatro cenários pós-Santungira e o problema da soma não-zero, aqui e aqui.
Adenda 3 às 18:36: aguardo saber se mais alguma fonte de informação nacional dá conta do ataque referido pelo "@Verdade".
Adenda 4 às 19:32: A luta entre a Frelimo e a Renamo aparece invariavelmente, à superfície, transcrita num registo de mera luta entre partidos, entre processos eleitorais, entre gestões de democracia, entre meros processos de etiquetagem. Uns aparecem como bons, outros como vilões. A epistemologia do dia-a-dia opta pela casca da laranja. Mas deixemos a casca da laranja e peguemos nos gomos. O que dizem os gomos? Dizem que a luta é completa, sem mercê, entre estabelecidos e pretendentes ao estabelecimento, entre quem possui o Estado e quem a isso almeja, entre quem monopoliza as fontes e os recursos de poder e quem deles se sente despojado.
Adenda 5 às 20:00: segundo a a estação televisiva STV, no seu noticiário das 20 horas, em trabalho do jornalista Francisco Raiva, citando um porta-voz da polícia, Daniel Macuácua, o ataque esta manhã de "homens supostamente pertencentes à Renamo" a um autocarro provocou cinco feridos, dois homens, duas mulheres e uma criança. O porta-voz disse que a Renamo está a reagrupar-se na província de Sofala. Enquanto isso, o ministro do Turismo, Carvalho Muária, falando para empresários na Beira, pediu à Renamo que deponha as armas e contribua para o desenvolvimento.
Adenda 6 às 20:10: as estações televisivas TVM e TIM confirmaram o ataque, atribuído à renamo, na TIM um cidadão anónimo referiu mortos. Dois analistas, um em cada estação, intervieram para falar dos bons e dos maus do problema.
Adenda 7 às 20:16: enquanto isso, os blogues do copia/cola/mexerica parasitam jornais digitais e blogues de autores anónimos sensacionalistas, multiplicando-se no habitual diz-que-diz acrítico.
Adenda 8 às 20:49: abundam, também, os fala-barato presunçosos de certas redes sociais digitais.
Adenda 9 às 05:54 de 04/05/2014: recorde um texto meu intitulado Duopólio político e equilíbrio à Nash (sobre as exigências da Renamo), aqui.
Adenda: recorde aqui.
Adenda 2: recorde este meu texto intitulado Quatro cenários pós-Santungira e o problema da soma não-zero, aqui e aqui.
Adenda 3 às 18:36: aguardo saber se mais alguma fonte de informação nacional dá conta do ataque referido pelo "@Verdade".
Adenda 4 às 19:32: A luta entre a Frelimo e a Renamo aparece invariavelmente, à superfície, transcrita num registo de mera luta entre partidos, entre processos eleitorais, entre gestões de democracia, entre meros processos de etiquetagem. Uns aparecem como bons, outros como vilões. A epistemologia do dia-a-dia opta pela casca da laranja. Mas deixemos a casca da laranja e peguemos nos gomos. O que dizem os gomos? Dizem que a luta é completa, sem mercê, entre estabelecidos e pretendentes ao estabelecimento, entre quem possui o Estado e quem a isso almeja, entre quem monopoliza as fontes e os recursos de poder e quem deles se sente despojado.
Adenda 5 às 20:00: segundo a a estação televisiva STV, no seu noticiário das 20 horas, em trabalho do jornalista Francisco Raiva, citando um porta-voz da polícia, Daniel Macuácua, o ataque esta manhã de "homens supostamente pertencentes à Renamo" a um autocarro provocou cinco feridos, dois homens, duas mulheres e uma criança. O porta-voz disse que a Renamo está a reagrupar-se na província de Sofala. Enquanto isso, o ministro do Turismo, Carvalho Muária, falando para empresários na Beira, pediu à Renamo que deponha as armas e contribua para o desenvolvimento.
Adenda 6 às 20:10: as estações televisivas TVM e TIM confirmaram o ataque, atribuído à renamo, na TIM um cidadão anónimo referiu mortos. Dois analistas, um em cada estação, intervieram para falar dos bons e dos maus do problema.
Adenda 7 às 20:16: enquanto isso, os blogues do copia/cola/mexerica parasitam jornais digitais e blogues de autores anónimos sensacionalistas, multiplicando-se no habitual diz-que-diz acrítico.
Adenda 8 às 20:49: abundam, também, os fala-barato presunçosos de certas redes sociais digitais.
Adenda 9 às 05:54 de 04/05/2014: recorde um texto meu intitulado Duopólio político e equilíbrio à Nash (sobre as exigências da Renamo), aqui.
2 comentários:
Ao menos aqui pode-se ler algo diferente da mediocridade habitual.
Estabelecendo um paralelismo com a nossa agricultura, é penoso notar que as estratégias de governação e a produção de idéias dos governantes é uma produção de subsistência. Em regime de sequeiro!
Ora, Senhoras e Senhores, depois de Dlakhama ter aprendido a vida toda que para se defender das feras selvagens que Deus criou vorazes mas irracionais lhe bastava uma cabana enquanto para se refugiar do Governo e lograr continuar vivo não deve declarar endereço , acham mesmo que o homem ia apanhar um chapa para Maputo apenas porque no centro JC as delegações já lancham na mesma sala o dinheiro do contribuinte?
Não sei se é apenas instinto de sobrevivência mas surpreende mais a lucidez de Dlakhama neste processo do que a dos seus opositores.
PS: A produção de subsistência a nível de idéias é extensiva a 80% dos analistas políticos que vão arrotando nos meios de comunicação .( para o governo, quando chove em Breton Woods, haverá colheita.)
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