Apareceram búfalos na Matola que feriram gravemente pessoas. São, como outros, animais "problemáticos", como a nossa imprensa gosta, antropomorficamente, de os apelidar. A pergunta é esta: como evitar que os mauzões dos elefantes, dos leões, dos macacos e dos búfalos dêem cabo da nossa paciência e das nossas vidas?
O nosso (ou deles, claro) velho Marx diria que é necessário verificar se a impossibilidade de solução do problema não está contida nas premissas da questão tal como esta foi formulada. Frequentemente, diria ele se hoje viesse a este país, a única possível resposta consiste em criticar e eliminar a questão tal como foi colocada.
Ora, o problema não está nos animais em si, o problema está em nós, humanos. O conflito não é entre nós e os animais, mas entre nós, humanos, entre a mentalidade de bombeiro e a mentalidade de previsão, monitoria e solução coerente.
Em lugar de nos queixarmos amargamente tranformando animais em humanos clarividentes e terroristas ou matando uns tantos rapidamente com a mentalidade urgencial do bombeiro, seria saudável mudar o cerne do problema e colocar, entre outras, as seguintes quatro perguntas:
1. Qual a razão ou quais as razões por que os animais atacam seres humanos?
2. Dispõe cada localidade, cada posto administrativo, de pelo menos um caçador, de uma arma tipo 365 e de munições suficientes para o abate controlado de certos animais?
3. Dispõe cada chefe de posto, cada administrador, de uma história circunstanciada das deslocações populacionais provocadas, por exemplo, pela guerra civil ou por problemas como desmatamento, cheias, secas, chuvas prolongadas e copiosas?
4. Dispõe cada chefe de posto, cada administrador, de informação regular e actualizada sobre a distribuição zonal dos animais selvagens, sua quantidade e diversidade e sua movimentação, com recurso, por exemplo, a fotografias via satélite?
O nosso (ou deles, claro) velho Marx diria que é necessário verificar se a impossibilidade de solução do problema não está contida nas premissas da questão tal como esta foi formulada. Frequentemente, diria ele se hoje viesse a este país, a única possível resposta consiste em criticar e eliminar a questão tal como foi colocada.
Ora, o problema não está nos animais em si, o problema está em nós, humanos. O conflito não é entre nós e os animais, mas entre nós, humanos, entre a mentalidade de bombeiro e a mentalidade de previsão, monitoria e solução coerente.
Em lugar de nos queixarmos amargamente tranformando animais em humanos clarividentes e terroristas ou matando uns tantos rapidamente com a mentalidade urgencial do bombeiro, seria saudável mudar o cerne do problema e colocar, entre outras, as seguintes quatro perguntas:
1. Qual a razão ou quais as razões por que os animais atacam seres humanos?
2. Dispõe cada localidade, cada posto administrativo, de pelo menos um caçador, de uma arma tipo 365 e de munições suficientes para o abate controlado de certos animais?
3. Dispõe cada chefe de posto, cada administrador, de uma história circunstanciada das deslocações populacionais provocadas, por exemplo, pela guerra civil ou por problemas como desmatamento, cheias, secas, chuvas prolongadas e copiosas?
4. Dispõe cada chefe de posto, cada administrador, de informação regular e actualizada sobre a distribuição zonal dos animais selvagens, sua quantidade e diversidade e sua movimentação, com recurso, por exemplo, a fotografias via satélite?
1 comentário:
5- Dispõe cada Administrador de capacidade para administrar as diversas variáveis de um território?
PS: O conceito de conflito Homem-Fauna bravia colide de modo particularmente frontal com o postulado no Livro do Gênesis da Bíblia porquanto disse Deus ao Homem: Dominaras sobre todos os seres viventes e sobre todas as coisas que Criei .
Falta-nos o engenho para administrar um soporífero ao pobre do Animal (que pela certa se encontra perdido) e depois transporta-lo para um parque?
Serão os macacos mais espertos que as pessoas e todas as suas instituições administrativas?
Vamos tentar dignificar o privilégio de termos sido criados a imagem e semelhança de Deus pensando um pouco. Conflito é um conceito que pressupõe partes em igualdade de circunstâncias .
Enviar um comentário