10 janeiro 2014

A pergunta

2 comentários:

nachingweya disse...

Sim.

Unknown disse...

Na minha opinião sim.

Desde a "declaração de Malagueta" estamos perante uma guerra civil no país.

A meu ver, são premissas de uma guerra civil:

1.Guerra que se trava entre dois partidos de uma nação;

2. Conflito armado entre grupos sociais, relacionado
com questões de natureza política, económica, ideológica, etc.

3. Conflito militar que visa o controle do país ou de uma região, para mudar as políticas do governo.

Estas três premissas enquadram-se no actual cenário político-militar do país.

Dificilmente esta guerra há-de ser declarada pela actual liderança do Governo, porque seria o mesmo que passar uma certidão de incapacidade, de incompetência, de fracasso, de derrota, etc., enfim, isto é tudo o que a Frelimo não quer neste momento, por vários motivos aqui elencados:

a) prestígio internacional (alguns detractores do Governo estão à espera de um deslizem para comparar Moçambique e Zimbabwe);

b) inviabilização de projectos em cursos, tendo em conta que Moçambique é Canan para alguns. Ora, ninguém quer perder refeição...

c) partilha de poder e recursos(há países que actuam como extintores, mas que não o fazem de graça, isto é, estão à espera de um SOS do Governo para, num ápice, intervir militarmente e em contrapartida receberiam dos ajudados pepitas e jazidas de ouro e petróleo. Por isso, tendo dito: em Relações Internacionais, meus amigos, não há almoço grátis, nem cristão novo nem cristão velho, não há novos lázaros, há expressões e jogos de interesses. Os interesses sobrepõem os sentimentos);

d) o problema deixaria de ser local e tornar-se-ia internacional. E como sabem, em Relações Internacionais não há nenhum conflito armado que não tenha uma qualificação dos interesses dominantes. Seria uma oportunidade para os países em estado económico crítico;

Continuo mais tarde....

Zicomo