Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Desde a "declaração de Malagueta" estamos perante uma guerra civil no país.
A meu ver, são premissas de uma guerra civil:
1.Guerra que se trava entre dois partidos de uma nação;
2. Conflito armado entre grupos sociais, relacionado com questões de natureza política, económica, ideológica, etc.
3. Conflito militar que visa o controle do país ou de uma região, para mudar as políticas do governo.
Estas três premissas enquadram-se no actual cenário político-militar do país.
Dificilmente esta guerra há-de ser declarada pela actual liderança do Governo, porque seria o mesmo que passar uma certidão de incapacidade, de incompetência, de fracasso, de derrota, etc., enfim, isto é tudo o que a Frelimo não quer neste momento, por vários motivos aqui elencados:
a) prestígio internacional (alguns detractores do Governo estão à espera de um deslizem para comparar Moçambique e Zimbabwe);
b) inviabilização de projectos em cursos, tendo em conta que Moçambique é Canan para alguns. Ora, ninguém quer perder refeição...
c) partilha de poder e recursos(há países que actuam como extintores, mas que não o fazem de graça, isto é, estão à espera de um SOS do Governo para, num ápice, intervir militarmente e em contrapartida receberiam dos ajudados pepitas e jazidas de ouro e petróleo. Por isso, tendo dito: em Relações Internacionais, meus amigos, não há almoço grátis, nem cristão novo nem cristão velho, não há novos lázaros, há expressões e jogos de interesses. Os interesses sobrepõem os sentimentos);
d) o problema deixaria de ser local e tornar-se-ia internacional. E como sabem, em Relações Internacionais não há nenhum conflito armado que não tenha uma qualificação dos interesses dominantes. Seria uma oportunidade para os países em estado económico crítico;
2 comentários:
Sim.
Na minha opinião sim.
Desde a "declaração de Malagueta" estamos perante uma guerra civil no país.
A meu ver, são premissas de uma guerra civil:
1.Guerra que se trava entre dois partidos de uma nação;
2. Conflito armado entre grupos sociais, relacionado
com questões de natureza política, económica, ideológica, etc.
3. Conflito militar que visa o controle do país ou de uma região, para mudar as políticas do governo.
Estas três premissas enquadram-se no actual cenário político-militar do país.
Dificilmente esta guerra há-de ser declarada pela actual liderança do Governo, porque seria o mesmo que passar uma certidão de incapacidade, de incompetência, de fracasso, de derrota, etc., enfim, isto é tudo o que a Frelimo não quer neste momento, por vários motivos aqui elencados:
a) prestígio internacional (alguns detractores do Governo estão à espera de um deslizem para comparar Moçambique e Zimbabwe);
b) inviabilização de projectos em cursos, tendo em conta que Moçambique é Canan para alguns. Ora, ninguém quer perder refeição...
c) partilha de poder e recursos(há países que actuam como extintores, mas que não o fazem de graça, isto é, estão à espera de um SOS do Governo para, num ápice, intervir militarmente e em contrapartida receberiam dos ajudados pepitas e jazidas de ouro e petróleo. Por isso, tendo dito: em Relações Internacionais, meus amigos, não há almoço grátis, nem cristão novo nem cristão velho, não há novos lázaros, há expressões e jogos de interesses. Os interesses sobrepõem os sentimentos);
d) o problema deixaria de ser local e tornar-se-ia internacional. E como sabem, em Relações Internacionais não há nenhum conflito armado que não tenha uma qualificação dos interesses dominantes. Seria uma oportunidade para os países em estado económico crítico;
Continuo mais tarde....
Zicomo
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