20 outubro 2010

Hospital de raiz

Hospital de raiz inaugurado segunda-feira em Nacala-Porto, província de Nampula, capacidade de internamento para 160 camas, tecnologia sofisticada, sete médicos - é o que reporta o "Wamphula Fax" de hoje, sem qualquer referência ao ex-ministro da Saúde, Ivo Garrido. Aqui. Recorde aqui.

10 comentários:

Anónimo disse...

Este é o nosso grande problema: Hospital de ponta com 7 médicos. O que conta afinal nao sao os Recursos Humanos? aqui tudo funciona ao contrario!

Carlos Serra disse...

Muito raramente respondo a anónimos, mas faço-o agora: nada na notícia diz que o hospital apenas funciona com sete médicos e sem pessoal de enfermagem e serventuário.

V. Dias disse...

Hospital de raiz, reporta o Wamphula Fax.

Portanto, aqui temos mais uma prova de que Garrido era (é) um homem certo para a Saúde.

Eu bem avisei: a memória curta de que padece, sobretudo a sociedade activa, vai levar este país ao abismo.

Zicomo

Tomás Queface disse...

Será que quando Guebuza deixar o poder irão cair tantos elogios assim?

V. Dias disse...

Queface,

Marcelo Rebelo de Sousa que muito recentemente esteve aí, - em Moçambique, - descreveu o país como um dos mais pobres do mundo, não obstante "pequenos avanços na educação".

Por outro lado, o mesmo analista reparou que a filha do PR anda no Jaguar.

Por amor de Deus, é isso que chamam de desenvolvimento.

Veja e pesquise: www.tvi.pt "conversas com Marcelo Rebelo de Sousa".

Eu nunca tive dúvidas que o país ia afundar. Vi e vivi situações na década de 90 que me leva a concluir isso.

Zicomo

Reflectindo disse...

A questão não é só de Ivo Garrido que não é mencionado, mas infelizmente de todos os que foram os principais actores. Isso vai à questão de inaguracão da água em Quissimajulo. A 27 de Novembro de 2008, Mouzinho de Albuquerque publicou uma crónica interessante no Jornal Notícias.

Abdul Karim disse...

Aqui coloca-se a tal questao do merito,

Tira-se o merito a quem tem e da-se a quem nao tem.

Se foi o Dr Ivo o principal responsavel pra existencia deste hospital, nao faz sentido que ele nem mencionado seja.

Se Responsabelidade implica criticar ou despromover quem nao tem merito num determinado trabalho ou area, entao tambem significa reconhecer o merito quando o trabalho 'e concluido com sucesso.

Nao custava nada menciona-lo, por uma questao de reconhecimento do esforco dele nesta obra, da mesma maneira que se reconhece a melhoria do atendimento e limpeza dos hospitais.

Assim como se critica os metodos dele e dos resultados mais abrangentes do seu ex ministerio.

Parabens Dr Ivo pela inauguracao do hospital.

Anónimo disse...

Professor o que quis dizer no primeiro comentário é que o numero de médicos (7, sendo dois especialistas) é muito pequeno para se tirar o melhor proveito destas infraestruturas de ponta. E isso é o que vem na noticia. Sei que o hospital nao vai funcionar apenas com médicos e entendo. Apenas dizer que apesar de ser um bom investimento me parece muito grande para tão poucos quadros (médicos). Acho que este tipo de instalações deveriam ser feitos de maneira evolutiva. Mas certamente o MISAU já tem planos para resolver os problemas de falta de quadros (médicos) que certamente terão.
Cumprimentos,

Anónimo disse...

Andei com problemas de net, mas nao vou perder a opotunidade de comentar este artigo mesmo que de ontem:
- Se, infelizmente, pode tirar-se o mérito a quem o tenha, felizmente, nao se pode dar razao a quem nao a tenha.
Espero, sinceramente, que Manguele consiga ficar no coracao do Povo que Garido conquistara-o (refiro-me ao coracao).

fenix disse...

Muito importante que vá abrir mais um Hospital, deve de haver muitas mais obras que não tem o nome de todos os que contribuiram para elas, não é importante é sim o Hospital, não tem o nome do Dr. Ivo Garrido nem o dos pedreiros e outros funcionarios. Penso que a questão é antrerior muito anterior. Ás vezes antes de virarmos bruscamente mais vale darmos dois passos atrás para poder seguir em frente. Eu vou ficar na minha como sempre a questão é uma questão de fundo não é empurrando os problemas para a frente com a barriga que eles se resolvem, vão-se acumulando.O exercicio da actividade politica deve em prencipio exigir, Prencipios, e esses não são os de agora mas sim os de sempre, depois competencia, se seguida conhecimento e conhecimentos, e por fim maturidade e responsabilidade na gestão da coisa publica.Primeiro Ouve muitos mouzinhos de albuquerque, aquele que interessa teve um fim triste, o ultimo que eu ouvi falar ganhou a medalha olimpica de bronse em equitação(Jose Mouzinho de Albuquerque) por equipas na mesma delegação olimpica em que participaram Gentil dos Santos e Karel Pott.
Moçambique não é esse mapa que nós vemos. existe muito mais vida para alem do mapa, e onde á vida á responsabilidade social, os Moçambicanos deste tempo não são donos de nada são os fieis depositarios de um legado que terão de transmitir ás geraçoes futuras. Moçambique e a sua area geografica de influencia representam um dos maiores potenciais de desenvolvimento do mundo, e a pouca Historia de Moçambique será muito interessante de analizar pelas suas guerras, jogos de poder e influencias, intrigas, traiçoes e patriotismo.
Moçambique é na rialidade um cenario muito interessante a observar e desenvolver na seu caminho de auto afirmação como identidade para quem detiver o conhecimento(ensino do estudo) e o dominio das tecnicas(de investigação e analise).Na questão politica é mais uma de Honestidade, Legalidade processual e inteligencia emocional.
Nessa questão voltamos ao prencipio Moçambique é quer ser um pais nação ou um estado independente(é que estado independente já é)e o somos um povo nação controi-se com a plena integração de todos no acesso ao ensino ao trabalho á assintencia á doença/velhice e apoio á natalidade bem com na solidariedade para com os outros Povos. o Dr Ivo Garrido e o Hospital(o Hospital é normal, assim com as estradas para o interior, a criação de mercados que façam circular o dinheiro por todos e por todo o pais a criação de postos de bombeiros com os devidos equipamentos/regionais/conselhios e locais a centralização dos grandes meios de analise despiste e diagnostico em unidades sentrais e o municiamentos da unidades locais com visitas medicas o apretechamento das escolas do ensino primario, a constituição ou reconversão das estruturas locais em IPSS que prestem apoio á infancia e terceira idade e doença, etc(isto e o que eu penso do pouco que sei dai). eu pessoalmente teria uma gestão muito parecedi com a que havia antigamente (antes dos portugueses )na administração do territorio mas os tempos são outros, têm de aproveitar bem os Ivos Garridos.