O término desta série série, o fim de algumas ideias.
O mundial de futebol anteontem terminado na África do Sul mostra quanto a individualidade genial do jogador, por mais genial que seja, importa cada vez menos face ao colectivo automatizado, homogeneizado, formatado, robotizado, da equipa em si (género Alemanha, Holanda), equipa formada por jogadores-mercadoria que, em certos períodos, deixam temporariamente o Capital para vestirem e representarem a camisola da Estado-Nação.
O objectivo do Capital não é o de produzir um Messi em dez jogadores-produto, mas digamos cinco em cinco, de vários modelos e cores - Messis-Drogba, Messis-Ronaldo, Messis-Kaká, Messis-Forlán, etc. -, bem ao nível do moderno sistema Toyota de produção, mantendo como pano de fundo o anterior sistema Ford para os níveis mais genéricos, ainda remanascentes. Vários modelos de boa qualidade, isentos de defeitos de fabrico, com certificado de garantia para xis anos.Imagem retirada daqui.
(fim)
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