29 julho 2010

No "Expresso"

1 comentário:

V. Dias disse...

Posso até estar equivocado - é normal - creio que a UA tão-pouco se preocupou em debater esta questão na última cimeira de Kampala.

Para os nossos líderes africanos o mais importante é debater a continuidade de "amigos de luta" no poder, tornando os seus país terras COUTADAS desses. Nenhum programa sai daquelas cabeças para acabar com a violência xenófoba na RAS, para promover o progresso técnico, intelectual, para acabar com o elevado índice de desemprego, etc. Nada disse lhes preocupa.

O que muda se um moçambicano for representante de qualquer cargo nas ONU? Penteia o ego da nomenclatura, mas não mata à fome que dezima centenas de moçambicanos. Admira-me que na entrevista de imprensa aos órgãos de informação social, os ministros que participaram nesse encontro em Kampala, ao invés de dar notícias encorajadores, vem nos dizer que a súmula do encontro se resume na candidatura de dois moçambicanos à cargos nas Nações Unidas.

Enganaram-se alguns portugueses quando pensavam que Durão Barroso, actual timoneiro da UE, fosse tirar o país da bancarrota técnica, pelo contrário. Uff!

Zicomo