Depois de no número inaugural ter recordado Samora Machel, é agora a vez de vos revelar um poema de Jorge Rebelo intitulado "A dualidade do ser":
Costumo assistir, nunca falto a estas cerimónias
(quando me convidam).
A de ontem então foi empolgante:
Muito faustosa, muitas figuras,
ouvimos discursos laudatórios,
patrióticos, exalando saber e rectidão.
Adorei.
(quando me convidam).
A de ontem então foi empolgante:
Muito faustosa, muitas figuras,
ouvimos discursos laudatórios,
patrióticos, exalando saber e rectidão.
Adorei.
Prossigam a leitura aqui.
(fim)
Adenda às 10:33: um leitor escreveu-me dizendo que os excertos que fiz da obra de Samora Machel encimam o poema de Jorge Rebelo, não devendo ser separados. Tem razão. Eis, então, o texto completo, abrindo com a frase “Poesia de combate”, aqui.
4 comentários:
Admiro "maningue" Jorge Rebelo.
6 meses que estive naquela sala da UP, em Nampula, o Dr. Mataruca não falava de outra pessoa que não fosse a figura de Jorge Rebelo. Para ele é, Mataruca, Rebelo é um homem recto.
Mais tarde, um outro docente da UEM e do ISTECM, actualmente no conselho de administração de uma empresa pública, disse-me que Rebelo era o modelo de dirigente que o país precisa. Ele e sua esposa.
Eu assino por baixo.
Nunca pensei que fosse encontrar na DOMUS, aí nos 33 andares, um homem tão simples, humilde, honesto, destemido, como Rebelo.
O sr. é um poeta??? Perguntou-lhe um jornalista. "Não, estava apenas a preencher um vazio da luta armada."
Zicomo
Viriato,
Como voce assina por baixo, vou confiar no Rebelo.
Eu nao o conheci, entao vai ser um prazer,
O "xiconhoca" 'e historia de mocambique, que conseguiu prever o futuro, e deteminar que nao se pretendia ser "xiconhoca", e como tal, Obra de Arte, fica desde ja selecionado pra expo da galeria,
E tudo o vento levou...
Iiii, tudo levou o vento só?
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