10 abril 2010

Desconstrução de mitos


O Relatório do Desenvolvimento Humano 2009 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento desconstroi alguns mitos, entre os quais o de que os migrantes prejudicam os países hospedeiros. Também ficamos a saber que, afinal, há menos migrantes em África do que pensávamos: apenas 3% vivem fora dos países onde nasceram. A conferir na íntegra aqui.

1 comentário:

V. Dias disse...

Este é um tema muito interessante, a emigração. Foi a emigração que racionalizou as contas públicas de Portugal, Brasil e os EUA, quer antes e depois da escravatura. Não tenhámos dúvidas que a emigração foi estimulada por estes países para ajustar e dinamizar as contas públicas.

Penso que o país e a África em geral deve, sem prejuízos maiores, como o despovoamento e a car~encia da mão-de-obra, criar mecanismos para estimular a emigração. No meu entender, o emigrante quando parte do seu país de origem, têm a tendência de transferir divisas, de promover a cultura do seu país, de melhorar a vida dos seus, etc., e é o que Portugal tem feito.

Por outro lado, se há menos emigrantes estrangeiros em África, pois isto justifica-se pela segurança dos países hospedeiros. Se zonas turísticas como Nacala Porto, Zumbo, Pemba...ou porque são inseguras ou então as vias de acesso, bem como a questão de alojamento estão aquém de desejar. Isto conta.

Zicomo

Este relatório é bem-vindo.