O Relatório do Desenvolvimento Humano 2009 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento desconstroi alguns mitos, entre os quais o de que os migrantes prejudicam os países hospedeiros. Também ficamos a saber que, afinal, há menos migrantes em África do que pensávamos: apenas 3% vivem fora dos países onde nasceram. A conferir na íntegra aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Este é um tema muito interessante, a emigração. Foi a emigração que racionalizou as contas públicas de Portugal, Brasil e os EUA, quer antes e depois da escravatura. Não tenhámos dúvidas que a emigração foi estimulada por estes países para ajustar e dinamizar as contas públicas.
Penso que o país e a África em geral deve, sem prejuízos maiores, como o despovoamento e a car~encia da mão-de-obra, criar mecanismos para estimular a emigração. No meu entender, o emigrante quando parte do seu país de origem, têm a tendência de transferir divisas, de promover a cultura do seu país, de melhorar a vida dos seus, etc., e é o que Portugal tem feito.
Por outro lado, se há menos emigrantes estrangeiros em África, pois isto justifica-se pela segurança dos países hospedeiros. Se zonas turísticas como Nacala Porto, Zumbo, Pemba...ou porque são inseguras ou então as vias de acesso, bem como a questão de alojamento estão aquém de desejar. Isto conta.
Zicomo
Este relatório é bem-vindo.
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