Um acalorado e interessante debate sobre a homosexualidade está a ocorrer neste diário, nesta postagem aqui. Sugiro leiam, no elo indicado, o 23.° comentário, por mim feito. Muito obrigado.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
28 fevereiro 2010
Postagens na forja
Eis alguns dos temas de postagens que, progressivamente, irão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Eskom e Mphanda Nkuwa
* Racializar o social (5) (série)
* Facto político total com Guebuza (4) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
* Eskom e Mphanda Nkuwa
* Racializar o social (5) (série)
* Facto político total com Guebuza (4) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
Pontos de sobrevivência
Cabeçalho de uma excelente reportagem de Hélder Xavier e Félix Filipe, com o título em epígrafe e publicada no @Verdade: "Museu, Anjo Voador, Benfica e Junta constituem as principais terminais de transportes rodoviários no Grande Maputo. Nos últimos anos, para além de serem pontos de partida e chegada, estes espaços tornaram-se lugares multifuncionais onde milhares de pessoas procuram sobreviver socorrendo-se das mais variadas actividades. Um mundo feito de desenrascanços."
Facto político total com Guebuza (3)
Mais um pouco desta série.
No número anterior, procurei mostrar o que entendo por facto político total.
Importa, agora, ensaiar uma periodização.
No número anterior, procurei mostrar o que entendo por facto político total.
Importa, agora, ensaiar uma periodização.
Tenho, por hipótese, que o samorismo foi o mais intenso período de facto político total no nosso país. Com o chissanismo passámos para um fase de redução drástica da pulsão política visível, para uma gestão mais tecnocrática, mais diplomática. Com o guebusismo temos uma fase híbrida: o samorismo renasceu sem poder dispensar o chissanismo.
(continua) .
Nota: em qualquer altura posso operar modificações no texto, o que, a suceder, será assinalado a vermelho.
Racializar o social (4)
No mundo das diferenças existe uma coisa sem fundamentação científica que se chama raça.
A partir de características físicas, transpomos o limiar da biologia e sustentamos que as raças humanas são geneticamente portadores de coeficientes diferentes de inteligência e de capacidade de resolução de problemas. Portanto, que há raças superiores e raças inferiores. Em caso de - permitam-me dizer assim - desforra histórica, de alteração na distribuição de recursos de poder, sustentamos que há raças merecedoras e raças que já mereceram demasiado para merecerem mais.
(continua)
Ideologia em acção (7)
Ideologia em geral: conjunto de representações destinadas a garantir a coesão social. Ideologia política em particular: conjunto de representações destinadas a garantir o domínio político de um determinado grupo.
Agora só me falta considerar um quarto factor, o da busca de autenticidade. O grupo dominante procura sempre mostar que o seu discurso é autêntico, que é formado de uma substância que, embora variando em seus canais, provém sempre da mesma fonte, é inalterável porque oriunda da fonte autêntica, da única fonte emissora.
Finalmente: há um pequeno texto exemplar de Bertolt Brecht que, em forma de parábola, talvez nos diga tudo o que precisamos saber sobre ideologia. Aqui.
Agora só me falta considerar um quarto factor, o da busca de autenticidade. O grupo dominante procura sempre mostar que o seu discurso é autêntico, que é formado de uma substância que, embora variando em seus canais, provém sempre da mesma fonte, é inalterável porque oriunda da fonte autêntica, da única fonte emissora.
Finalmente: há um pequeno texto exemplar de Bertolt Brecht que, em forma de parábola, talvez nos diga tudo o que precisamos saber sobre ideologia. Aqui.
(fim)
27 fevereiro 2010
Postagens na forja
Eis alguns dos temas de postagens que, progressivamente, irão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Racializar o social (4) (série)
* Facto político total com Guebuza (3) (série)
* Ideologia em acção (7) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
* Racializar o social (4) (série)
* Facto político total com Guebuza (3) (série)
* Ideologia em acção (7) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
Duas coisas
Terminou antes das 14 horas locais a leitura pública das sentenças das cinco pessoas acusadas no processo que se convencionou chamar "caso aeroportos de Moçambique". A imprensa irá referir-se às sentenças (de dois a 22 anos de prisão, fora as indemnizações). O que aqui me interessa são duas coisas das várias que o juiz Dimas Marôa disse no fim da sessão. Primeiro, disse esperar que as pessoas que, com pseudónimos, escreviam nos jornais sobre o julgamento, finalmente mostrassem quem realmente são (o juiz disse textualmente que lia todos os jornais); segundo, disse que tinha conhecimento de um rumor que veiculava o seu assassinato, mas que não tinha medo. Todavia, não disponho de dados para analisar ambas as coisas, bastante delicadas.
Questionário sobre pena de morte
Um segundo questionário foi introduzido, desta vez sobre a pena de morte, ficando activo no lado direito deste diário por dois meses, tal como o primeiro. Conferível aqui.
Ainda sobre a fuga de cérebros
Regresso à fuga de cérebros. No concernente à emigração dos quadros universitários graduados, o nosso país foi colocado na faixa "acima de 20%". Confira aqui. Para ampliar o quadro, clique sobre ele com o lado esquerdo do rato. Tradução:
Adenda: eu e os leitores gostaríamos certamente de saber que dados do nosso país foram utilizados.
Questionário sobre homosexualidade
A homosexualidade é condenada por uns, defendida por outros. Uns dizem que foi importada da Europa, outros dizem que sempre existiu. Achei bom criar um questionário sobre o tema (leia ou recorde neste diário aqui, aqui e aqui), situado no lado direito deste blogue, actrivo por dois meses, aqui. O leitor pode fazer uso da votação múltipla.
Adenda às 19:41: de um leitor via email: "Caro Carlos: o inquérito sobre a homossexualidade no diário da oficina tem, na minha opinião, demasiadas perguntas. Sff dê uma vista de olhos nos inquéritos do Le Monde, a pergunta do dia tem em média 3-4 opções de resposta."
Questionários encerrados
No lado direito deste diário, encontram-se dois questionários cujo prazo de validade já encerrou. No primeiro houve 147 votos. Entre as frases mais pontuadas, encontra-se a de que "Em Moçambique há risco de monopartidarismo". No segundo, com 45 votos apenas, Afonso Dhlakama foi quem recebeu mais votos no tocante ao político mais publicitado na imprensa moçambicana entre 1992 e 2009. Os questionários serão hoje retirados, dando lugar a um novo.
Agravamento da crise sistémica global
O Global Europe Antecipation Bulletin antecipa "um agravamento brutal da crise no segundo trimestre de 2010, gerada por um duplo efeito de alcançar por fim fenómenos que foram provisoriamente "congelados" no segundo semestre de 2009 e pela impossibilidade de manter as medidas paliativas do ano passado (...) O agravamento brutal da crise sistémica global vai assim ser caracterizado por uma aceleração e/ou um reforço de cinco tendências negativas fundamentais (...)". Aqui. Original em francês aqui. Confira igualmente aqui.
Se os tubarões fossem homens
"Se os tubarões fossem homens, perguntou a filha de sua senhoria ao senhor K., seriam eles mais amáveis para com os peixinhos? (...) Certamente, respondeu o Sr. K. (...) O mais importante seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro só estaria assegurado se estudassem docilmente." - extracto de uma parábola escrita um dia por Bertolt Brecht intitulada "Se os tubarões fossem homens", aqui.
26 fevereiro 2010
Postagens na forja
Eis alguns dos temas de postagens que, progressivamente, irão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Ainda sobre a fuga de cérebros
* Racializar o social (4) (série)
* Facto político total com Guebuza (3) (série)
* Questionários: ponto de situação
* Ideologia em acção (7) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
* Sinta
* Ainda sobre a fuga de cérebros
* Racializar o social (4) (série)
* Facto político total com Guebuza (3) (série)
* Questionários: ponto de situação
* Ideologia em acção (7) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
* Sinta
Situação pós-chuva na cidade de Maputo
Chouveu torrencialmente esta tarde em Maputo e logo uma leitora atenta escreveu o seguinte em comentário neste diário: "Choveu há pouco mais de uma hora, e já há quem não consiga sair à rua devido aos lagos e rios que já se formaram. É um facto que a situação do escoamento das águas pluviais se tem vindo a agravar a olhos vistos. Um simples passeio pela cidade mostra a inoperacionalidade de todo o nosso sistema de esgotos: inúmeras sarjetas sem tampa repletas de lixo e valas de drenagem sem grelhas de cobertura, cheias de pedra e areia, algumas há já muito tempo. E o roubo das tampas e grelhas está a aumentar de dia para dia, prometendo uma situação ainda mais grave." Recorde postagens anteriores minhas aqui e aqui.
Negócios em Moçambique
Creio valer sempre a pena ir passando os olhos pelos cabeçalhos das notícias sobre os negócios em Moçambique através do informado Africa Intelligence. Na imagem as quatro mais recentes notícias. Aqui.
A "hora do fecho" no "Savana"
Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, um aperitivo:
Zimbabwe: 65% das receitas para salários
Segundo o ZimOnline, o governo no Zimbabwe dispõe unicamente de 100 milhões de dólares de receitas mensais, dos quais 65% são para salários - disse o ministro da Finanças daquele país, Tendai Biti, num momento em que os funcionários públicos lutam por aumentos salariais. Aqui. Tradução:
Actualização
Em 2007 publiquei neste diário um trabalho do Professor e matemático Paulus Gerdes, que listou 324 teses de doutoramento de Moçambicanos e 319 de estrangeiros sobre Moçambique. Aqui. Agora, ele actualizou o trabalho, confira aqui.
Facto político total com Guebuza (2)
Mais um pouco desta série.
Falei-vos em facto político total no número inaugural.
Antes de prosseguir, importa dizer o que por isso entendo.
Entendo por facto político total a determinação absoluta da governação de um país pelo comando político de um determinado partido na base de uma ideia-matriz. Todos os aspectos técnicos da gestão estatal são monitorados e interligados pela ideia matriz. Exemplos de ideias-matriz: vencer o subdesenvolvimento, acabar com a pobreza absoluta. Os poros do Estado respiram política em permanência, esta determina o carácter urgencial dos actos estatais, imprimindo-lhe como que uma atmosfera milenarista e a intolerância para com as reservas e as críticas.
Falei-vos em facto político total no número inaugural.
Antes de prosseguir, importa dizer o que por isso entendo.
Entendo por facto político total a determinação absoluta da governação de um país pelo comando político de um determinado partido na base de uma ideia-matriz. Todos os aspectos técnicos da gestão estatal são monitorados e interligados pela ideia matriz. Exemplos de ideias-matriz: vencer o subdesenvolvimento, acabar com a pobreza absoluta. Os poros do Estado respiram política em permanência, esta determina o carácter urgencial dos actos estatais, imprimindo-lhe como que uma atmosfera milenarista e a intolerância para com as reservas e as críticas.
(continua)
Nota: em qualquer altura posso operar modificações no texto, o que, a suceder, será assinalado a vermelho.
Ausência
É sempre muito difícil encontrar no que se escreve sobre o nosso país uma análise dos grupos sociais, das classes, das aspirações, das perspectivas, das representações que se fazem, dos choques, das lutas. Quando se tenta caminhar por esse lado, por norma é o inventário étnico e/ou regional que surge como guia.
Ideologia em acção (6)
Mais um pouco da série.
A terceira característica da ideologia é a sua veemência na defesa do que considera ser a verdade. Os seus defensores jamais aceitam outra visão que não a sua. Para eles, os olhos com os quais miram a sociedade são os únicos olhos justos, os únicos que devem ser respeitados e escutados.
A terceira característica da ideologia é a sua veemência na defesa do que considera ser a verdade. Os seus defensores jamais aceitam outra visão que não a sua. Para eles, os olhos com os quais miram a sociedade são os únicos olhos justos, os únicos que devem ser respeitados e escutados.
(continua)
25 fevereiro 2010
Postagens na forja
Eis alguns dos temas de postagens que, progressivamente, irão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
*Taxistas de bicicletas e motorizadas protestam em Quelimane contra novas licenças municipais (trabalho do "Diário da Zambézia")
* Racializar o social (4) (série)
* Facto político total com Guebuza (2) (série)
* Pena de morte no mundo
* A televisão: serviço público versus programação das mentes
* Questionários: ponto de situação
* Ideologia em acção (6) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
*Taxistas de bicicletas e motorizadas protestam em Quelimane contra novas licenças municipais (trabalho do "Diário da Zambézia")
* Racializar o social (4) (série)
* Facto político total com Guebuza (2) (série)
* Pena de morte no mundo
* A televisão: serviço público versus programação das mentes
* Questionários: ponto de situação
* Ideologia em acção (6) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
Facto político total com Guebuza (1)
Em Janeiro de 2008 escrevi uma curta série em dois números intitulada Guebuza e Chissano: competição dinástico-empresarial-prestigial. Aí tentei, na parte final, como que um esboço das personalidades políticas de ambos. Agora, esforçar-me-ei por aprofundar um pouco esse esboço, tomando em conta o que me parece ser a consolidação do que chamarei facto político total no nosso país (tenho em mente o conceito de facto social total de Marcel Mauss) na sequência das intervenções de Filipe Paúnde (aqui e aqui) e de Itae Meque (aqui).
(continua)
O pensamento de Elikia M'bokolo
"A figura do “intelectual engajado” que era a força motriz de África no fim da colonização e que permaneceu a força de África na primeira fase da descolonização, desapareceu para ser substituída pela figura do intelectual do governo." - Professor Elikia M'bokolo, director de estudos da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, Paris, historiador reputado e um amigo que muito estimo.
Fuga de cérebros em África
Uma hemorragia perniciosa: o continente africano esvazia-se cada vez mais de pesquisadores, de informáticos, de médicos, de pessoal altamente qualificado. Há cerca de sete anos, a Comissão Económica das Nações Unidas para África e a Organização Internacional para as Migrações estimaram que, entre 1960 e 1975, 27 mil Africanos deixaram o continente, estabelecendo-se nos países industrializados, especialmente nos da Europa ocidental e nos Estados Unidos. De 1975 a 1984, a cifra atingiu 40 mil. Depois de 1990, calcula-se que anualmente pelo menos 20 mil pessoas tenham deixado e continuem a deixar o continente africano. Em francês aqui. Para um quadro geral, incluindo as causas, leia em português aqui. Entretanto, um livro sobre o tema acaba de ser publicado em França, confira aqui.
Racializar o social (3)
Vamos lá avançar um pouco mais nesta série.
Escrevi no número anterior que a nossa vida é uma contínua gestão de diferenças de muitos tipos.
Isso é socialmente natural. Ou naturalmente social, como desejardes.
Os problemas começam a surgir quando entendemos que as diferenças devem ser hierarquizadas, quando entendemos e defendemos que há entidades superiores e inferiores, que há seres melhores do que outros e que por isso são merecedores de benesses ad infinitum, quando entendemos e defendemos que as injustiças históricas só podem ser corrigidas com novas injustiças. Esses não são problemas naturais, não são problemas genéticos: são problemas socialmente nascidos e inscritos nas relações sociais, na disputa por recursos de poder.
Escrevi no número anterior que a nossa vida é uma contínua gestão de diferenças de muitos tipos.
Isso é socialmente natural. Ou naturalmente social, como desejardes.
Os problemas começam a surgir quando entendemos que as diferenças devem ser hierarquizadas, quando entendemos e defendemos que há entidades superiores e inferiores, que há seres melhores do que outros e que por isso são merecedores de benesses ad infinitum, quando entendemos e defendemos que as injustiças históricas só podem ser corrigidas com novas injustiças. Esses não são problemas naturais, não são problemas genéticos: são problemas socialmente nascidos e inscritos nas relações sociais, na disputa por recursos de poder.
(continua)
24 fevereiro 2010
Sinta a puíta são-tomense
Sobre a puíta são-tomense, cantada pelo falecido músico Camilo Domingos, leia aqui (para uma visão mais ampla dessa e de outras danças, incluindo as de Angola e Cabo Verde, aqui).
Postagens na forja
Eis alguns dos temas de postagens que, progressivamente, irão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Bispo de Quelimane não gosta de preservativos (trabalho do "Diário da Zambézia")
* Racializar o social (3) (série)
* Fuga de cérebros em África
* Questionários: ponto de situação
* Ideologia em acção (6) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
* Bispo de Quelimane não gosta de preservativos (trabalho do "Diário da Zambézia")
* Racializar o social (3) (série)
* Fuga de cérebros em África
* Questionários: ponto de situação
* Ideologia em acção (6) (série)
* Já nos descolonizámos? (9) (série)
* O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (8) (série)
Documento histórico
Confira o trabalho em epígrafe do jornal "O País" online aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
Por que tou pidir?
Algo fizemos mal – eis o título de uma intervenção de Oscar Arias, presidente da Costa Rica e Prémio Nobel da Paz em 1987, discursando na Cúpula das Américas o ano passado. A questão de Arias: por que só pedimos ou reclamamos coisas quando nos reunimos com o presidente dos Estados Unidos? Eis, creio, um bela questão para o tou pidir. Leia o texto em espanhol aqui e um resumo em português aqui. Se quer traduzir:
Obrigado ao Guilherme Mussane pelo envio da referência.
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