23 fevereiro 2010

Guardas

Sentados, em pequenos grupos junto às entradas, em seu interminável bula-bula identitário, estão os guardas privados, numerosos em muitas casas e moradias e prédios da cidade de Maputo. Por vezes juntam-se-lhes basbaques, bufarinheiros de destino incerto ou jogadores permanentes de damas, cartas e n'txuva.

2 comentários:

Anónimo disse...

É assim quando se pensa na "união faz a forca". É preciso criar lacos de solidariedade diária de um trabalho arriscado, nem que seja para assinalar a fuga quando o assaltante estiver armado.

ricardo disse...

Guardas.

Os novos empregos que o "progresso" criou nas nossas cidades.

Um imposto social, informalmente pago pelos mais abastados, para se evadirem da realidade quotidiana...

Sonhar tem o seu preco!

Identitario & hereditario.