Quarto número da série. Escrevi no número anterior que o vestuário pode ser uma excelente isca política. Acrescento agora: isca política muito particular, no sentido de que pode ser uma isca política destinada a invalidar a política sem deixar de a praticar. Antes de tentar explicar o que pretendo dizer com tão enigmática expressão, proponho que tenhamos em conta dois tipos de candidatos partidários: aqueles que são a linguagem textual do partido e aqueles que a inventam. Se não se importam prossigo amanhã (na imagem, aqueles que foram candidatos à presidência do município de Quelimane, respectivamente Abel Henriques da Frelimo e Manuel de Araújo do MDM, arranjo meu a partir de fotos do jornalista António Zefanias).
(continua)
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