Vigésimo primeiro número da série. Entro, agora, no terceiro dos cinco pontos do sumário proposto no número inaugural, com a indicação expressa de que em todos eles apenas terei em conta pequenas hipóteses que, absolutamente, precisam ser testadas. 3. O cenário da guerrilha líquida de média intensidade. Este cenário torna mais complexo o primeiro, extravando a zona Muxúnguè/Save, podendo descer para Sul até Inhambane e subir até Zambézia e Nampula. Aliás, já se registou um ataque a poucos quilómetros da cidade de Nampula. A “guerrilha líquida” de média intensidade poderia estar associada à criação de redes de contacto com guerrilheiros e à eventual reactivação das fidelidades rurais do pré-1992, em particular no que concerne à adesão de régulos, designadamente aqueles não beneficiados com o estatuto de chefes comunitários com direito a certas regalias. Poderá, ainda, explorar frustrações sociais de vários tipos. Se não se importam, prossigo amanhã.
(continua)
2 comentários:
Nos "sites"de muitas representações diplomáticas no país desaconselham os seus cidadãos a viajarem pelas estradas N1,N6 e N8.
Se não houver uma coordenação , um comando estruturado a guerrilha poderá também manifestar-se como expressão de revolta entre os beneficiários dos 7 milhões e os eternos deserdados. Se, como se diz, existe uma base partidária na distribuição desses recursos....
Média só? Por este andar chegamos depressa à "alta".
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