01 janeiro 2012

Kim Jong-il, multidões, desespero e problemas de análise (3)

Terceiro número desta série, dedicada ao estudo das reacções populares à morte do presidente norte-coreano.
Fonte do extracto acima aqui (se quiser ampliar o contexto, confira também aqui). Deixemos de lado por agora o que o jornal chama "demonização da Coreia do Norte".
Disse um dia Epitecto que "o que perturba e alarma o homem não são as coisas, mas as suas opiniões e fantasias sobre as coisas". Aproveitando essa posição, Ernest Cassirer escreveu num dos seus livros que em vez de definir o homem como animal racional, devemos defini-lo como animal simbólico, como iminente produtor de símbolos para lidar com a realidade física e humana que o circunda.
Excluindo pôr em causa palavra tão substantiva e absorvente quanto o homem (como se o homem fosse uma substância em sim, independente de grupos, classes, culturas, nações e processos históricos), vou avançar com a hipótese de que somos todos produtores de três coisas: desconfiança, territorialidade e classificação.
Nota: confira o seguinte título disseminado por muitos portais: Cenas de desespero no funeral de Kim Jong-il. Imagem reproduzida daqui.
(continua)

3 comentários:

Salvador Langa disse...

Ora aqui está o aviso à navegação nas análises.

TaCuba disse...

Não morro de amores por Bushs e Jong-ils.

Paulo disse...

Essa choradeira cheira-me a coisa fabricada.