15 agosto 2011

E se os Moçambicanos fossem Chineses? (3)

"Espere o melhor, prepare-se para o pior e receba o que vier." (provérbio chinês)
Entro no primeiro número do sumário que vos propus, a unidade identitária, com uma pequena nota teórica.
A generalização é um dos mais fascinantes campos da cognição humana. A partir de traços, de atributos, de características de alguns indivíduos de um determinado grupo, criamos totalidades, unidades identitárias, sem que tivessemos podido verificar se todos os indivíduos do grupo possuem esses traços, esses atributos ou essas características. Este fenómeno extrapolador, que dota grupos ou fenómenos de uma identidade absoluta, sem fissuras, excelentemente abordado por Georg Simmel (que cunhou a expressão unidade psicológica), permite que na nossa vida diária usemos indiscriminadamente unidades identitárias do género "partido", "povo", "população", "antropologia", "método", "sociologia", "Moçambicanos", "Chineses", etc.
(continua)
Leitura recomendada: Feijó, João, Relações sino-moçambicanas em contexto laboral - uma análise de empresas em Maputo, in Serra, Carlos, A construção social do Outro, Perspectivas cruzadas sobre estrangeiros e Moçambicanos. Maputo: Imprensa Universitária, 2010, pp. 225-296.

4 comentários:

Anónimo disse...

http://aeiou.expresso.pt/a-industria-chinesa-em-africa=f627169

Anónimo disse...

'Com a crise que se abateu sobre as economias de alguns países parceiros de Moçambique, a China aparece, agora, como a alternativa viável na busca de financiamento com vista à implementação de alguns projectos no país'
http://opais.sapo.mz/index.php/economia/38-economia/15853-piscar-o-olho-a-china.html

Salvador Langa disse...

Aguardo que continue.

Xiluva/SARA disse...

Se fossemos chineses? Vendíamos também bugigangas....eheheheheheheh!!!