04 maio 2014

A cidade do barulho

Emailou-me um colega queixando-se de não poder descansar nem ao domingo por causa das obras da construção de um prédio na área onde habita. Muitos de nós vivemos o mesmo problema em diversas zonas desta Maputo que cada vez mais, febrilmente, cresce em enormes prédios para escritórios e arrendamento, vários dos quais, em verdadeiro historicídio, substituem alguns dos mais antigos edifícios da cidade. E se quisermos ampliar o quadro, basta ter em conta as numerosas festas de fim-de-semana, como seu enorme séquito sonoro.

1 comentário:

nachingweya disse...

Não preciso ser especial para notar que as posturas municipais assumem uma postura horizontal, estão adormecidas.
PS: dizem-me que a Britalar chumbou no exame da Julius Nyerere , tanto na primeira como na segunda chamadas e que, por isso, vai a recorrência. Acontece porém que, em paralelo, a Britalar está envolvida na construção de alguns desses arranha-consciências. As incontornaveis perguntas são: será que a Britalar detém a competência para o que está a fazer? Será que os fiscais dessas obras têm suficiente conhecimento para avaliar e validar ou reprovar o projecto e sua execução ou ficaremos a espera de ver o edifício rugir para mendigar a sua reconstrução ao mesmo empreiteiro? É que quando o povo começou a querer perceber a engenharia dos buracos precoces da Julius Nyerere , o vereador da área veio a público defender que tanto a município , como o Laboratório de Engenharia de Moçambique, LEM e o Fiscal da Obra afinançaram que a obra fora executada segundo as regras mais modernas da arte... Blá.bla ...
Ou LEM já não faz engenharia ou Moçambique está a saque.