Extractos: "(...) 43% das crianças menores de 5 anos têm altura baixa para a sua idade, e são classificadas como sendo crianças que sofrem de subnutrição crónica e 6% sofrem de subnutrição aguda o que significa que apresentam baixo peso para a altura que ostentam. (...) As províncias da região norte de Moçambique são as que registaram valores mais elevados de crianças que são consideradas baixinhas (altura baixa) em relação à sua idade, sendo a província de Nampula a que se evidencia com 55%. Em contrapartida, as províncias da região sul com excepção da província de Inhambane, apresentam as proporções menos elevadas, onde se destacam Maputo Cidade e Maputo Província ambas com 23% de crianças baixnhas. (...) As crianças das áreas rurais são as mais susceptíveis de ter anemia, numa proporção de 72% contra 60% da sua contraparte urbana. As províncias de Cabo Delgado, Nampula e Zambézia apresentam proporções de crianças com anemia acima da média nacional, sendo esta última província com 79%. Por seu turno, Maputo Província com 52% é a que apresenta as cifras mais baixas de crianças com anemia no País. (...) Cinquenta e quatro por cento das mulheres em idade reprodutiva (15-49 anos) têm anemia, sendo mais pronunciada na área rural que na urbana, com 55% e 52%, respectivamente. A província de Zambézia ostenta o valor mais elevado de mulheres com anemia (62%) (...)" - Moçambique Inquérito Demográfico e de Saúde 2011 Relatório preliminar, Março 2012, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Estes sao os loquentes numeros da nossa pobreza. Vamos usa-los na planificacao dos nossos actos de governacao.
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