Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
21 junho 2013
No "Wamphula fax" de hoje
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Em 1976 tudo começou muito devagarinho também. As pessoas transportadas em autocarros eram despidas mas deixadas vivas e a prosseguir viagem. Núzinhos e sem bagagem, mas vivas. Jovens eram recrutados em contróis montados na estrada. Tudo isso no discurso oficial não passava de brincadeiras de mau gosto financiados pelos regimes minoritários de Smith e Botha e executados pelos BAs. Depois começou a haver mortes e o governo endividou-se para adquirir equipamento de guerra- tivemos aqui MIGs então dos mais modernos a bombardearem até funerais- e os BAs cresceram, cresceram e cresceram ao ponto de inviabilizar completamente o país. Então foram reconhecidos como moçambicanos a reivindicarem. E pela mão de estrangeiros os irmãos desavindos assinaram um acordo o qual, segundo uma das partes, não está a ser cumprido. O meu apelo ao Governo, em particular ao PR a quem, pela circunstancia de haver chefiado a delegação que então negociou o acordo, atribuo responsabilidade moral acrescida é que tenha presente que se "é de pequenino que se torce o pepino" também deve ser de pequenino que ele se desentorce, i.e, endireita. Nao se espere que um oportunista mate um americano ou um alemao para se culpar a Renamo e conseguir-se um pretexto para bombardear mais funerais (diz-se que os MIGs vao ser recuperados por um bate-chapas na Bulgaria ou Romenia!!!) PS: A avaliar pelo noticiario RM das 10 ja esta a haver confusao na N1. Vamos por os deputados da Renamo na BO? Ou todo o povo que esta por ela?
1 comentário:
Em 1976 tudo começou muito devagarinho também. As pessoas transportadas em autocarros eram despidas mas deixadas vivas e a prosseguir viagem. Núzinhos e sem bagagem, mas vivas. Jovens eram recrutados em contróis montados na estrada. Tudo isso no discurso oficial não passava de brincadeiras de mau gosto financiados pelos regimes minoritários de Smith e Botha e executados pelos BAs. Depois começou a haver mortes e o governo endividou-se para adquirir equipamento de guerra- tivemos aqui MIGs então dos mais modernos a bombardearem até funerais- e os BAs cresceram, cresceram e cresceram ao ponto de inviabilizar completamente o país. Então foram reconhecidos como moçambicanos a reivindicarem. E pela mão de estrangeiros os irmãos desavindos assinaram um acordo o qual, segundo uma das partes, não está a ser cumprido.
O meu apelo ao Governo, em particular ao PR a quem, pela circunstancia de haver chefiado a delegação que então negociou o acordo, atribuo responsabilidade moral acrescida é que tenha presente que se "é de pequenino que se torce o pepino" também deve ser de pequenino que ele se desentorce, i.e, endireita.
Nao se espere que um oportunista mate um americano ou um alemao para se culpar a Renamo e conseguir-se um pretexto para bombardear mais funerais (diz-se que os MIGs vao ser recuperados por um bate-chapas na Bulgaria ou Romenia!!!)
PS: A avaliar pelo noticiario RM das 10 ja esta a haver confusao na N1. Vamos por os deputados da Renamo na BO? Ou todo o povo que esta por ela?
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