19 junho 2013

Não são coisa de polícia, mas de mesa de negociação

Lá no Brasil e fora dele faz dias que as pessoas protestam contra o aumento das tarifas nos transportes colectivos. A presidente Dilma terá afirmado que “manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia”. Mas, mais profundamente do que Dilma, está a visão do seu antecessor, Lula: "Ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas (...) A única certeza é que o movimento social e as reivindicações não são coisa de polícia, mas sim de mesa de negociação."
Adenda às 6:26: "(...) Le Monde mostra como a contestação social contagiou os brasileiros e revela a indignação deles com a alta do custo de vida e a qualidade dos serviços públicos no país enquanto se gasta uma verdadeira fortuna com os eventos esportivos que o Brasil vai sediar." Aqui.
Adenda 2 às 6:28: tanto quanto julgo saber, os protestos no Brasil não geraram o surgimento dos criadores da "mão externa", como costuma ser hábito entre nós quando há protestos e reivindicações sociais.

2 comentários:

nachingweya disse...

É por esta e outras que para alguns, poucos,quase um, de entre nós , Lula é 'persona' distraída.
Conforme o seu meridiano político e o seu paralelo social cada sociedade humana tem a sua Primavera a seu tempo.
Cá também temos visto os botões das flores da nossa Primavera.

Salvador Langa disse...

No Brasil e na Turquia mas também um pouco em todo o mundo é a revolta e a aspiração a uma vida diferente.