Segundo o "O País": "A população da Munhava, o bairro mais populoso da cidade da Beira, boicotou o início de uma campanha de sensibilização contra linchamento, uma iniciativa do Instituto Superior de Tecnologia Alberto Chipande (ISCTAC) em parceria com o Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica. (...) Para os munhaveiros, uma educação cívica contra linchamento é o mesmo que legitimar a acção dos malfeitores." Aqui.Sugestão: permitam-me sugerir a consulta dos livros com as capas abaixo:
4 comentários:
Ora aqui está um problema bicudo.
"Alice Francisco, também residente na Munhava, visivelmente zangada com a iniciativa, convidou os activistas a procurarem os bandidos. “Procurem estes ladrões, assassinos e sensibilizem a eles para pararem com os assaltos. Se eles pararem, nós também pararemos, de contrário, olho por olho e dente por dente. Estamos fartos da brincadeira da polícia.”
E agora como se vai ´desmunhavar" este nó???
Ainda que me custe discordar, não posso concordar com a população da Munhava. A pergunta é: o que se faz quando as autoridades não merecem o crédito dos cidadãos, quando cada um de nós já teve uma ou mais experiências com a agentes de polícia corruptos; o que se pode fazer? Sim, Dona Alice, quem precisa de ser sensibilizado é o bandido e o polícia corrupto que é, por isso, mais bandido. Não o roubado.
Não o cidadão honesto, será que não vê logo isso?
Peço ao leitor Ricardo que veja se há algum problema com a colocação de comentários, não obedecem à inserção:
"ricardo deixou um novo comentário na sua mensagem "Para reflexão":
Enfim, a profecia cumpriu-se. Ninguem confia mais na Lei em Mocambique."
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