31 maio 2012

A difícil fórmula da distribuição de consensos (5)

O quinto número da série, baseada neste trabalho de "O País" aqui. Prossigo no primeiro ponto do sumário que vos propus aqui.
1. História da ciência, cientistas sociais e algumas ambições. A pretensão ao conhecimento social absoluto por parte de algumas correntes das chamadas ciências sociais, ao ritmo da busca de leis, recebeu da matemática um auxílio poderoso: a estatística. Acreditou-se e acredita-se que os números podem exprimir o comportamento social, eliminando o aleatório e o acaso; acreditou-se e acredita-se que os fenómenos podem ser não apenas objectivamente analisados quanto estatisticamente previstos.
Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)

2 comentários:

Tomás Queface disse...

A grande vantagem que a estatística às trouxeciências sociais é a possibilidade de medirmos a extensão, a abrangência dos fenômenos sociais. Graças a estatística podemos responder até que ponto um determinado comportamento é colectivo. Mas há um parte que não pode ser medida ou quantificada: as motivações, os interesses e as significações que os indivíduos na sociedade atribuem as suas próprias acções. Eis a limitação da estatística.

BMatsombe disse...

Jamais os seres humanos serão previsíveis pois a liberdade é o seu caminho permanente.