No portal da Rádio Moçambique a propósito de cancelas em Vilankulo: "Se antigamente os protagonistas das cancelas eram investidores estrangeiros, que numa atitude marcadamente racista, proibiam os nacionais de usufruírem dos recursos locais (...), actualmente, trata-se da empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) (...)." Aqui.
7 comentários:
Uma Empresa Pública(CFM) decidiu colocar cancelas em vias públicas de um Município sem autorização (aparentemente sem conhecimento e definitivamente sem intervênção) da autoridade autárquica; O Presidente da autarquia diz que não concorda com as cancelas; O delegado da empresa diz que a medida visa rentabilizar as suas instalações; que se os preços cobrados por uma empresa contratada para outros serviços não corresponder à tabela dos CFM então estamos perante uma roubalheira dos trabalhadores da empresa de segurança!;que o sr delegado vai reportar às hierarquias em Maputo que, muito provavelmente em Sessão de CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO deliberarão cancelar a medida das cancelas de Vilanculo por ser assunto politicamente sensível.
Dèjá vú?
(Qualquer semelhança com o conceito de república das bananas pode ser a pura realidade)
Uma noticia que não tem a ver com este tema: Ontem li no Jornal Noticias que Moçambique e o Malawi já vão analisar a viabilidade da navegação do rio Zambeze... Afinal o problema não era outro mais que as rixas entre os dois presidentes. O mais engraçado é ver como ficarão aqueles que viam naquele gesto do nosso pais como um gesto de defesa da soberania e bla, bla, bla...
Claro que vao analisar. Quem manda sao as multinacionais. E os sipaios cumprem!
Afinal não é aquele "aguilhão" que fala o Professor? Que sempre fica?
Pois é, um problema sem cancelamento...
Preparem-se para que aconteça o mesmo na costa de Dobela a Mamoli, uma vez que os CFM para si tomaram um imenso território, a coberto do polémico projecto do porto de Techobanine…
"O rio Zambeze pode ser a auto estrada para o comércio e a evangelização"[David Livingstone]
Quem não enxerga pode ser um 'deadstone' no caminho do desenvolvimento regional
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