O quarto número da série, com o ponto 1 do sumário proposto no número anterior, a saber: As deusas da cerveja.
Talvez não seja desinteressante saber isto:
"(...) o trabalho de fabricação da cerveja
sempre foi das mulheres. Tenenit, a divindade egípcia da cerveja, era do sexo
feminino, como era a deusa Zulu (África) da cerveja, Mbaba Mwana Waresa. Entre
o povo Wari, do antigo Peru, as mulheres de elite fabricavam a cerveja. Séculos
mais tarde, as mulheres dominaram a cena cervejeira européia. Só no final de
1700 a cerveja se tornou uma bebida predominantemente masculina." Aqui.
(continua)
8 comentários:
Gostei da sua lavra, caro Professor.
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Li e reli os os artigos desta bendita lei. Nada me surpreende.
Acontece, porém, que o governo ao fazer as leis, regra geral, esquece-se de uma coisas fundamentais: onde há obrigações também há direitos.
Lá está a história do “peixe podre. Um peixe não pode estar bom de um lado e do outro podre".
Temos aqui uma lei dourada e uma realidade completamente oposta. Se esta lei - tal como está - fosse aplicada para todos os casos, nenhuma empresa / instituição estaria a funcionar. Basta ver o tipo de publicidade que engordam as nossas tvs.
Estas coisas de leis leva-me sempre a seguinte questão: se é dever dos governos dar emprego aos seus cidadãos, não só emprego, como condições humanas aceitáveis, uma vez que está legislado, quem irá pedir contas ao governo?
Infelizmente, alguns continuam a atropelar a História. Como diria o meu amigo JCL
"O peixe não tem a noção de que a água lhe é vital, enquanto não fizer uma incursão na atmosfera".
Em resumo, continuo a considerar que as Cervejas de Moçambique foram magníficos no designer e pecaram apenas no alvo.
Finalmente, insisto: o que é a arte? Temos que colocar semáforos na nossa visão, nas nossas ideias, na nossa criação?
Então não teríamos Malangatanas, Naguibos, Chissanos (escultor), que se inspiraram no corpo feminino para expor as suas lucubrações.
Estando contra, quem está disposto a deitar fora as obras destes mestres que orgulhosamente penduram nas suas paredes?
Zicomo
Também entre nós a cerveja rural é produzida pelas nossas mulheres.
Mulheres sempre na vanguarda...menos para aqueles que pensam nela apenas como objecto sexual...
Eu estou feliz por 2 Razoes, e triste por 1,
A felicidade:
1- Existe uma lei Boa e Aceitável pra publicidade
2- ha 2 anos, já havia alguém LUCIDO em Maputo, ao ponto de ter publicado no jornal o que naturalmente conseguia discernir. ( hehehe )
A tristeza;
1- a Lei nao esta funcionar.
Resultado Final ( 2-1 ), ganhou a Dona Felicidade.
Estou um pouco mais feliz que triste,
Hehehe,
Sexo: sempre presente, sempre polémico:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/musica/sexo-no-teledisco-da-cancao-kamasutra-choca-brasil-com-video
Cereais,cultivo, fermentação, cerveja, mulheres...associação lógica.
... pois é, quando o processo exige tecnologias mais complexas, como a DESTILAÇÃO e respectivo controlo de qualidade, com provas, a mulher é remetida para "cartar" água!
Professor,
> Em regra, as nossas Leis são excelentes, porque, com as exigências da comunidade internacional, vamos "importando", e bem no meu entender (a roda já foi inventada), o que a Europa e USA já fizeram.
> O problema está na sua Regulamentação e APLICAÇÃO prática! por isso não funcionam.
> No caso do Decreto 65/2004, de 31 de Dezembro, o Conselho de Ministro decretou, no Art.2: "Compete ao Ministro da Indústria e Comércio aprovar, POR DIPLOMA MINISTERIAL, as normas que se mostrem necessárias à execução do presente Código".
> Como em muitos outros casos, o mais provável, diria mesmo que quase certo, é o Ministro da Indústria e Comércio, não ter aprovado, por DIPLOMA MINISTERIAL as referidas normas.
> A confirmar-se esta hipótese, o Decreto não passará de uma "boa intenção", louvável, mas sem qualquer utilidade prática. As NORMAS para a sua aplicação é que são determinantes!
> Seria interessante, se o Dr. Carlos Serra Jr, pessoal bem informada sobre diferentes códigos, pudesse confirmar-nos se o DIPLOMA MINISTERIAL existe!
> A aplicação do Decreto com objectivos tão amplos e louváveis, sem as Normas, leva ao subjectivismo total: tanto dá para encerrar tudo que é jornal, rádio, TV´s, festivais de moda, música, outdors, etc; como para fechar os olhos a tudo.
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