"Ao pegarmos em armas para derrubar a ordem antiga, sentimos a necessidade de criar uma nova sociedade, forte, sã, próspera, em que os homens livres de toda a exploração colaborariam para o progresso comum" ( Samora Machel)
Amado por uns, odiado por outros; recordado por uns, esquecido por outros; herói para uns, vilão para outros; democrata para uns, ditador para outros; mantido na íntegra por uns, retocado por outros, Samora Machel é uma figura incontornável não apenas da nossa história, mas também da história mundial.
Amado por uns, odiado por outros; recordado por uns, esquecido por outros; herói para uns, vilão para outros; democrata para uns, ditador para outros; mantido na íntegra por uns, retocado por outros, Samora Machel é uma figura incontornável não apenas da nossa história, mas também da história mundial.
(continua)
10 comentários:
Samora, como todos os homens nao pode ser visto a preto e branco. Ele teve os seus momentos bons (de gloria) e também teve seus momentos menos bons (menos gloriosos). Agora cada um escolhe para que lado pende a balança.
Uma coisa é certa: Independencia, Moçambique sempre havia de ter, mais tarde ou mais cedo. Mas também é certo que quem teve esse mérito de proclamar a Independencia foi Samora.
Acho que temos esquecido as ideias de Samora, talvez porque os tempos são outros.
Só quem NUNCA foi escravo, só quem realmente esteve privado de liberdade, pode efectivamente dizer mal de Samora Machel.
Mas como o principal erro de um povo maioritariamente analfabeto é ter a memória curta, coisa que nem sequer Jesus Cristo conseguiu combater...
Outra coisa que me preocupa é o problema de analfabetismo funcional, pois analistas há que fazem um grande esforço para apagar o passado sabendo de antemão as suas consequências.
Zicomo
Parece me claro, o Objectivo do Machel era o "Progresso Comum" da sociedade, acredito que ele se referia a "Sociedade Moçambicana".
Dizem que ele era um comunista convicto.
> A revista INDICO da LAM, nº 9, de Set, Out de 2011 é dedicada aos 25 anos da morte de Samora. "... Figura fascinante de um tempo de euforia e de utopias libertárias, revisitá-lo é indubitavelmente viajar no tempo e na História, no sonho e no fabulário moçambicano".
> Dos diferentes testemunhos, de Mia Couto, Nelson Saúte, Ungaluni Khosa, Francisco Noa, destaco a parte final do testemunho de Júlio Carrilho: ..."Dizem-me que me transfiguro e invento coisas ao falar de Samora... Não foi ele um ditador? Perguntam-me! Talvez... respondo eu. Mas se o foi, terá sido, sem dúvida, o ditador que muitos de nós construímos e em quem, ainda hoje e por todo o país, muitos se revêem."
> Samora foi, inequivocamente, um LÍDER!
Em memória dos idólatras...
http://www.canalmoz.co.mz/hoje/20223-a-outra-face-de-samora-mache.html
(Cruz)
O mérito da ciência é sempre procurar questionar.
Pobres os que não questionam... ANÓNIMO, autor do primeiro comentário.
"Quando muitos falam de Samora Machel como se fosse um ser sobrenatural, pode parecer um sacrilégio mostrar a outra face menos boa do primeiro presidente de Moçambique.
Machel instalou, no País, um regime de terror, guias-de-marcha que impediam cidadãos de se movimentarem livremente, aldeias comunais e machambas colectivas.
A lei de pena de morte e a de chicotada foram instituídas.
O SNASP – a secreta do regime de Machel – tinha poderes para prender, torturar, desterrar, julgar e matar, bastando conotar a sua vítima como “inimigo do povo e da revolução”.
Machel matou seus adversários políticos que discordavam da metodologia e não do conteúdo da luta, depois da Independência.
No tempo de Machel questionar as violações dos direitos fundamentais do homem, era incorrer em riscos de ser deportado, se pena de morte não coubesse.
Foi a falta de liberdade de opção política, e não só, que provocou a guerra civil dos 16 anos.
Para além de coisas boas, Samora Machel, também, fez coisas muito más".
Edwin Hounnou, no Canalmoz
Enquanto uns falam de DIA D, outros lembram-se de Samora. O que mostra que todo Homem nao sobrevive sem a sua crenca. Uns, em milagres "fast-food", outros em idolatria marxista de alguem que, em vida, gesticulava como um Fuehrer e pensava como um Pai dos Povos.
Todos. Inclusive os ateus.
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