O escritor e jornalista Gilles Lapouge publicou o ano passado um artigo intitulado A esquizofrenia do fascínio chinês, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Como ja havia dito antes, a China usa as armas do adversario para vence-lo. Mas, sera tambem pelas mesmas armas que um dia ocupara o lugar do adversario...Esse dia chegara, em breve. No dia que a Europa se compenentrar que Euro e indenpendente do Dolar, o Yuan se ressentira, pois o seu poder resulta da simbiose parasita-hospedeiro. Quando o hospedeiro morrer, o parasita morre tambem, se nao achar outro hospedeiro. Hipotese: o dolar deixa de ser a referencia monetaria internacional. Passa a ser o Euro? Nunca. O Yuan? Pouco provavel. O Rublo? Inimaginavel...
Entao, o que acontece a seguir?
Precisamente aquilo que o articulista - e muito bem - diz que sucedeu ao JAPAO, mas se calhar, a uma velocidade mais rapida do que se preve. Quem ve a CCTV pressente que a China vive momentos internos criticos. Pela primeira vez na imprensa, sao reportadas manifestacoes de milhares de chineses contra a poluicao industrial. Na China? Pois sim. E isso e apenas o comeco. Nao e possivel ser-se comunista e capitalista por muito tempo, um dia ha que decidir. Esse e o dilema chines. Por ultimo, achei oportuno incluir este post, pois ele reforca o que ja disse na discussao sobre o nosso sistema de ensino actual, quando usei o caso chines como exemplo de um Estado que molda o seu ensino num perspectiva externa, global.
Curto e grosso, adorei.
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