Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Manifestação de estudantes no Guruè; Frelimo está a desviar-se dos seus objectivos (Marcelino dos Santos) (5)
* Séries pessoais: Quatro pontos sobre as manifestações (3); Linchar à luz do dia: como analisar? (4) Os Moçambicanos são preguiçosos? (11); O pronto-a-pensar (10); Somos natureza (8); Indicadores suspeitos e comoção popular (11); Vassalagem (4); Cientistas sociais são "sacerdotes"? (8); É nas cidades do país (9); Ciências sociais e verdade (10); Já nos descolonizámos? (12); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (15); Moçambique dentro de 30 anos (série) (6) (recordar aqui e aqui)
2 comentários:
"Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.
1- Dize: 'O incredulos,
2- Nao adoro o que adorais,
3- Nem vos adorais o que adoro.
4- E jamais adorarei o que adorais,
5- Nem vos adorareis o que adoro.
6- Vos tendes a vossa religiao e eu tenho a minha." - Al Qur'an, Al Cafirun ( Os Incredulos ), 109 Surata.
A situação em Maputo (em Moçambique) é paradoxal: se por um lado se percebe a revolta da população perante aumentos de bens essenciais, revelando por parte do poder político, no mínimo, uma total ausência de sensibilidade social – para não falar na elementar sensibilidade política! – , por outro, a criação de conturbação social e política, diminuindo a confiança no estado moçambicano, retrai o investimento estrangeiro, o turismo, etc., o que contribuirá para o agravamento das condições de vida da população e um acentuar do empobrecimento de Moçambique. Dada a repetição de casos deste recorte, dada a incapacidade e falência demonstrada pelo poder político em encontrar soluções razoáveis para a superação da crise, tudo parece indicar a urgência em se encontrar uma mudança pacífica ao actual regime político que proporcione à população, pelo menos, um novo quadro de esperança, de confiança e alento.
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