02 julho 2010

Nasceu o primeiro mercado comum de África


A conferir em português aqui. O New York Times também refere o acontecimento com destaque, aqui. Free Translation Obrigado ao Ricardo que, de Paris, me alertou para este importante acontecimento.

3 comentários:

umBhalane disse...

Creio ser muito bom.
Pessoalmente desejo o melhor êxito possível.
A ver se estabilizam a zona, se enriquecem a região com inerentes benefícios para os seus Povos.
E que seja o móbil para o alastramento, englobamento de outros países com o devido tempo, que vai demorar...mas por algum lado se tem de começar.

Agora a dose do usual veneno:

- "segundo o exemplo da União Europeia", isso é muito mau - neocolonialismo, capitalismo...o costume das índicas bandas!!!

- a génese deste movimento surpreendeu-me, quase no corno de África - eu esperaria que fosse na África Austral, sob a liderança não de Mugabe/Zimbabué, mas da frelimo/Moçambique.

Algo está a mudar em África - ando distraído.

Eugénio Chimbutane disse...

Prof. Este conjunto de países tomou uma boa inicitiva.

Acho que o fiasco da SADC que só se fala quando entra em vigor certo acordo/ protocolo e depois desaparece como fumo, devia seguir o exemplo.

Um das fórmulas simples para o rápido desenvolvimento de um país é a procura interna. O tamanho, sobretudo concentração da população conta bastante no desenvolvimento: vejam o Brasil, Nigéria, EUA (apeser de desigualidades sociais), recenetemente a UE (se bem que tem muito que acertar as agulhas).

Eu particularmente acredito no sucesso dessa integração e que sirva realmente de exemplo para outras regiões de África e porque não a longo prazo, da África inteira.

Pelo menos a lógica da concentração, como forma de suprir os problemas naturais do tamanho, é aplicável na definição das estratégias de desenvolvimento de um país.

Há quem diga que Moçambique não desenvolve por causa da sua forma geográfica e da incapacidade dos governantes perceberem isso e desenharem políticas adequadas com vista a mitigar esse problema geográfico e de concentração.

O distrito como polo de desenvolvimento devia ser visto com essa visão e não com os malditos 7 Mihlões.

Voltando à África Oriental, associado à união monetária, uma federação ou outro instrumento regulador das relações políticas/ poder seria indispensável. Só assim seriam ultrapassadas questões relacionadas com diferenças de visões, diferenças culturais, especificidades locais, etc.

Carlos Serra disse...

Obrigado pelo comentário.