03 julho 2010

Excluídos do bem-estar

"População mundial: 6.800 bilhões, dos quais...
* 1,020 bilhão são desnutridos crônicos (FAO, 2009)
* 2 bilhões não possuem acesso a medicamentos (
http://www.fic.nih.gov/)
* 884 milhões não têm acesso à água potável (OMS/UNICEF, 2008)
* 924 milhões estão "sem teto" ou em moradias precárias (UN Habitat, 2003)
* 1,6 bilhão não têm eletricidade (UN HABITAT, "Urban Energy")
* 2,5 bilhões não têm sistemas de drenagens ou saneamento (OMS/UNICEF, 2008)
* 774 milhões de adultos são analfabetos (
http://www.uis.unesco.org/)
* 18 milhões de mortes por ano devido à pobreza, a maioria de crianças menores de 5 anos (OMS).
* 218 milhões de crianças, entre 5 e 17 anos, trabalham precariamente em condições de escravidão e em tarefas perigosas ou humilhantes, como soldados, prostitutas, serventes, na agricultura, na construção ou indústria têxtil (OIT: A eliminação do trabalho infantil: um objetivo ao nosso alcance, 2006)." - confira
aqui.

3 comentários:

Abdul Karim disse...

A nova ordem mundial deve ser orientada por Valores Humanitarios,

Nao faz sentido um sistema que pretenda governar a Humanidade e que nao esteja centrado no Desenvolvimento Humano,

Por outro lado os USA, o expoente maximo do desenvolvimento actual, tem a responsabilidade de desenvolver o novo sistema, buscar o Valor Humano diluido pelo Capital,

Uma das grandes mudancas passa mesmo pelos indicadores de Desenvolvimento Humano serem os principias indicadores a serem considerados em todas avaliacoes economicas que se possam fazer,

Vai ser um desfio para o Mundo.

V. Dias disse...

E Saramago tinha razao: em contrapartida as potencias mundiais gastam milhoes de dolares ao mandar sondas para explorar planetas, etc., em busca do NADA, quando milhoes de irmaos nossos morrem a fome.

Eu amo a democracia. Este sistema ajuda o povo. Mas se este povo nao tiver um simples chinelo nos pes para tapar os dedos, azar do pobre diabo. Por isso, viva a democracia.

Zicomo

muarramuassando disse...

Esses numeros são criações do padrão ocidental do bem estar: ter isto mais aquilo, ainda mais aquilo outro, acumulação capitalista, como diria Marx.
E nós pobres africanos vivemos nos sacrificando para sermos como eles até na forma mais corrupta.
Estes dias estive numa comunidade bem distante da cidade de Tete, embora muito perto da estrada asfaltada. Pelo que vi, ouvi e senti não pareceu nenhuma preocupação dos meus dialogantes sobre este padrão de vida. Gente feliz e acolhedora, apesar da roupa suja, da falta de banho e de refeições nas modas ocidentais, contudo com comida ai nos celeiros, bois, cabritos e galinhas; dinheiro para comprar e beber "Cantanze" ou "Lawidzane" e água corrente no riacho ao lado.
Portanto, há que repensar o padrão de bem estar dessa genta que enchem as nossas estatísticas.