Prosseguindo a série sobre uma certa Luanda, sobre um certo microsocial de Luanda fotograficamente captado por Carlos Serra Jr, jurista e ambientalista, que lá esteve recentemente. No caso vertente, mais imagem colhida num musseque. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)
8 comentários:
Belo testemunho.
Magnífica fotografia!
Cana doce à cabeça da menina do lado direito?
Lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!
Filho de peixe sabe nadar...
> Lá, como cá, 50% da população com menos de 2USD por dia! ... para que servem o petróleo, os diamantes ???
Sim, de uma certa Luanda, a Luanda dos musseques enormes.
Asseguro que há antenas parabólicas a sintonizarem a CNN e até serviços privativos de telefone satélite para qualquer business man de certos musseques enormes, onde não há energia eléctrica da EDEL (EDM local) e nem água canalizada da EPAL (idem para as Águas). Todavia há geradores e poços de água comunitariamente divididos, ou desviados por extensas ramificações que nunca aparecerão no mapa. Como tenho muitos conhecidos nos musseques, onde me sinto muito mais à vontade do que no Alvalade, posso comprovar que pobreza absoluta, também se relativiza por vezes...
No Palanca por exemplo, há lá uma figura (Kangamba) que até já merece uma estátua como a de Samora: http://www.cenasquecurto.net/2011/06/bento-kangamba-entrevista-radio-eclesia.html
Alma crioula. Alma luandense.
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