Pelo que têm dito os porta-vozes das negociações que conduzirão ao Acordo de Maputo - diz-se que proximamente a ser assinado pelo presidente da República, Armando Guebuza, e pelo presidente da Renamo, Afonso Dhlakama -, os encontros no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, na cidade de Maputo, têm sido tecnicamente tratados. Uma redistribuição política de bens de vida, poder e prestígio pela Renamo parece ser suficiente. Mas não é suficiente. O que mais tem faltado e, previsivelmente, continuará a faltar?
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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1 comentário:
Na perspectiva de que ninguém é eterno, o acordo é uma espécie de herança pre datada de Dhlakhama para os combatentes da Renamo os quais na sua simples qualidade de moçambicanos foram deserdados pelo regime que na área econômica é ainda monopartidario.
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