No "Verdade"/Facebook, sobre a amnistia: "Na nova página que se abre com a “absolvição” dos que mataram para impor, ou não, as suas vontades, não há espaço para a indemnização das vítimas do conflito político-militar. Após a aprovação da lei, o momento na Assembleia da República (AR) foi caracterizado pela troca de abraços e beijos entre os membros da Comissão Permanente da Assembleia da República e também pelos membros que compõem as bancadas, numa clara comemoração da paz. O porta-voz da bancada da Renamo, Arnaldo Chalaua, disse que uma possível indemnização às vítimas das hostilidades ou seus familiares não poderia ter lugar depois de se conceder a amnistia, pois esta significa perdão. Sobre a mesma matéria, um deputado da Frelimo afirmou que o assunto ainda não foi analisado [...]". Aqui.
Adenda às 05:59: falta saber o que pensam os espíritos dos mortos, os feridos, os parentes de mortos e feridos e os lesados com a destruição de bens e infra-estruturas a respeito de palavras como as do Sr. Arnaldo Chalaua.
Adenda 2 às 06:12: sugiro leiam amanhã a continuidade da série Acordo, Estado e paz no Moçambique pré-Outubro.
Adenda 3 às 11:06: no Burundi, dez anos depois, as vítimas de Gatumba reclamam justiça, aqui.
Adenda 4 às 15:25: "Na noite da amnistia não faltaram abraços entre os deputados da Frelimo e da Renamo. A sessão nocturna mais longa da nona legislatura terminou em festa. Tal como a entrevistada de Lucia Bergh, ninguém questionava a amnistia, ninguém queria olhar para o passado. O poder legislativo tinha votado pelo esquecimento dos crimes de guerra. Tal como procedera em 1992, através da Lei nº 15/92, de 4 de Outubro." Aqui.
Adenda 5 às 19:00: Um instantâneo da alegria manifestada por deputados na Renamo na Assembleia da República, aqui:
Adenda às 05:59: falta saber o que pensam os espíritos dos mortos, os feridos, os parentes de mortos e feridos e os lesados com a destruição de bens e infra-estruturas a respeito de palavras como as do Sr. Arnaldo Chalaua.
Adenda 2 às 06:12: sugiro leiam amanhã a continuidade da série Acordo, Estado e paz no Moçambique pré-Outubro.
Adenda 3 às 11:06: no Burundi, dez anos depois, as vítimas de Gatumba reclamam justiça, aqui.
Adenda 4 às 15:25: "Na noite da amnistia não faltaram abraços entre os deputados da Frelimo e da Renamo. A sessão nocturna mais longa da nona legislatura terminou em festa. Tal como a entrevistada de Lucia Bergh, ninguém questionava a amnistia, ninguém queria olhar para o passado. O poder legislativo tinha votado pelo esquecimento dos crimes de guerra. Tal como procedera em 1992, através da Lei nº 15/92, de 4 de Outubro." Aqui.
Adenda 5 às 19:00: Um instantâneo da alegria manifestada por deputados na Renamo na Assembleia da República, aqui:
2 comentários:
Tudo isto poderia ter sido evitado com a desmonopartidarização da economia.
A culpa é mais do governo a quem cabe, por definição e quando é bom, associar o maior volume possível de benesses ao menor volume de prejuizos a favor dos governados. De todos os seus governados.
O Chalaua e o que ele representa são o rio que as margens comprimem segundo Berloch Bretch.
It is good to read that in Mozambique there is still people that does not let us forget the plight of the Civil War victims.
Thank you Carlos Serra and Diario de um Sociologo.
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