Diariamente, a cada minuto - a cada segundo para muitos - o celular ou a tablete ocupam por inteiro a atenção. Andamos grudados a coisas fantásticas que se banalizaram, sem que nos apercebamos que nesses aparelhos absolutamente mágicos habitam séculos de física, de química e de matemática. Neste mundo tecnicamente sofisticado, crescentemente maquinificado, de produtores sempre reciclados, cada vez mais apontados para o futuro, temos, afinal, a maior parte de nós, o espírito dos recolectores de antigamente: limitamo-nos a colher o que os agricultores plantaram. E, nisso, com quanta soberba, não poucas vezes.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Sem comentários:
Enviar um comentário