Esta parece ser uma sociedade ausente dos livros. O jovem-padrão de Maputo, classe média ou remediado, não importa o estatuto social, tem no celular e na tablete o símbolo definitivo e ostensivo da cultura. É impressionante o tempo dedicado a esses mágicos aparelhos. Colada a essa cultura digital está o uso generalizado de uma linguagem estereotipada, telegráfica, sem pátria linguística precisa.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
E nao se pode mudar este facto. A unica solucao possivel 'e trazer os livros para os celulares e tablets.
Caro Professor a leitura no sentido tradicional acabou, só resta a pressa da internet e a linguagem adequada
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