Apanhado por uma tempestade de neve quando dormia na sua cabana, o herói de um filme de Charlie Chaplin foi arrastado para a borda de um precipício dentro da cabana. Ao acordar, quis sair. Mas se avançasse para o lado do precipício, a cabana tombava; se recuasse e pretendesse sair, a tempestade aguardava-o. O herói de Chaplin não podia nem habitar a cabana nem deixá-la. Eis um duplo constrangimento.
Acontece que surgem regularmente notícias de acções militares no centro do país regra geral dadas a conhecer por este ou aquele jornal digital, esta ou daquela agência noticiosa estrangeira, por este ou aquele gestor de uma página numa dada rede social digital. Raramente há confirmação ou desmentido oficial.
Se o governo não dá conta com prontidão e regularidade do que verdadeiramente se passa no centro do país em termos da guerrilha que ali opera, dá azo ao diz-que-diz, ao bula-bula digital, ao boato. Consequências que, certamente, o governo não deseja.
Se o governo dá regularmente conta com prontidão e regularidade do que verdadeiramente se passa no centro do país em termos da guerrilha que ali opera, permite que se conclua haver efectivamente uma "guerra civil". Consequência que, certamente, o governo também não deseja.
Tenho por hipótese que este é mais um duplo constrangimento. Duplo, dramático e real.
Acontece que surgem regularmente notícias de acções militares no centro do país regra geral dadas a conhecer por este ou aquele jornal digital, esta ou daquela agência noticiosa estrangeira, por este ou aquele gestor de uma página numa dada rede social digital. Raramente há confirmação ou desmentido oficial.
Se o governo não dá conta com prontidão e regularidade do que verdadeiramente se passa no centro do país em termos da guerrilha que ali opera, dá azo ao diz-que-diz, ao bula-bula digital, ao boato. Consequências que, certamente, o governo não deseja.
Se o governo dá regularmente conta com prontidão e regularidade do que verdadeiramente se passa no centro do país em termos da guerrilha que ali opera, permite que se conclua haver efectivamente uma "guerra civil". Consequência que, certamente, o governo também não deseja.
Tenho por hipótese que este é mais um duplo constrangimento. Duplo, dramático e real.
3 comentários:
Este silêncio é compensador.
Eu quase já não escuto a RM (tinha o maior respeito e orgulho por esta rádio, o Notícias também).
Eu já disse e repito, o governo não dá ponto sem nó.
Onde há mortes diárias por causa das "balas da paridade" não deve haver segredos.
Também há silêncio absoluto sobre o plano de contingências das cheias. Estão à espera que o pior aconteça.
Zicomo
O que incomoda também é o testemunho silencioso dos órgãos de informação internacionais como a CNN ,BBC e outras geralmente tão arrojadas na Somália, DRC,Sudão e outras zonas onde o povo e mancebos dos exércitos morrem anonimamente todos os dias como entre Save e Muxungue.
Problema colocado com precisão cirúrgica.
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