Não são poucas as vozes a defender que verdadeiramente não tem havido diálogo entre governo e Renamo nas sessões semanais realizadas no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, cidade de Maputo. Sem dúvida que pela alma da lógica formal não há diálogo, aquele diálogo que gera resultados concretos, que gera frutos. Porém, pela alma da lógica dialéctica há diálogo, o diálogo das trincheiras e das guerrilhas simbólicas, com presenças e evitamentos, teses e antíteses. No primeiro caso mandam os discursos, no segundo mandam os recursos de poder.
Adenda às 07:48: confira aqui.
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1 comentário:
A comunidade Internacional falha num ponto: não intervém, diplomaticamente, quando a tinha se instala na "cabeça" de um país, espera que os lepidópteros povoem toda a "cabeça" para depois agir em nome dos direitos humanos.
Morre-se diariamente em Múxungue, tudo por culpa da paridade.
Dialogar para quê, se os beligerantes estão na luxúria e o povo nem uma ramada tem para cicatrizar as feridas da paridade.
"O que faz falta", diria Zeca Afonso!!!
Zicomo
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