Sétimo e último número da série. No caso de a Frelimo ganhar as eleições presidenciais e legislativas de 2014, teremos, por hipótese, durante pelo menos cinco anos, um omnipotente presidente da luta de libertação à testa de tudo através do partido e um presidente das gerações pós-independência à testa do Estado, em posição vincadamente subalterna. Uma década depois, esgotado o viveiro activo dos pais fundadores da luta de libertação nacional e no caso de não surgir um partido alternativo, serão os mais antigos e disciplinados do pós-independência a pegar no facho de comando dos libertadores.
Nota final: nesta série não abordei a qualidade dos pré-candidatos aqui em causa, o que talvez venha a fazer futuramente.
(fim)
1 comentário:
É espantoso como 23 milhões de laranjas podem produzir tão pobre suco.
Ou serão os filtros partidários que deixam os melhores frutos nos campos?
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