A propósito da criminalidade no país em geral e na cidade de Maputo em particular, a estação televisiva STV apresentou no seu jornal das 20 horas dois trabalhos de reportagem: um, datado do ano passado, sobre as instalações da Polícia de Investigação Criminal na cidade de Maputo; o outro, deste ano, feito há dias, sobre duas esquadras da polícia situadas na periferia da cidade de Maputo. Certamente que quem pôde ver esses trabalhos se interroga, agora, sobre como pode a polícia obter êxito no combate ao crime com tão ultrajantes condições de trabalho. Isto, depois de, no mesmo noticiário, serem ouvidos altos responsáveis da polícia a dizer que a corporação está firme e não descansará enquanto não punir os criminosos.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Eu vi, água por todos os lados, mesmo à entrada, rachas nas paredes, ausência de portas e de arquivos em condições, sujidade, não há computadores e impressoras, etc.
Compreendo como problema a falta de meios como computadores, pastas de arquivo,papel ou cantas, etc. Não aceito a falta de limpeza como problema orçamental. Falta de limpeza é suinice de quem trabalha,desde quem comanda até ao carcereiro pois em lugar de torturar podia fazer trabalho comunitário com os detidos.iesvtig 208
Enviar um comentário